Se foram aqueles que melhor contrataram é outra questão. Tema para breve.
A realidade é que o desenho para a próxima edição da Superliga mudou e é bem diferente no que diz respeito a quarta força.
Sai o Minas e entra Bauru.
O time do interior paulista assume essa condição com as chegadas das dominicanas Priscila Rivera e Brenda Castillo.
O Minas, pela tradição e a boa campanha na temporada passada, ocuparia em tese esse lugar. Na teoria porém a coisa deve andar de maneira diferente.
Bauru, que conquistou a Copa São Paulo, está ficando, como se diz na gíria, 'redondinho'. Marcos Kwiek ganha de Paulo Coco no elenco e as opções. Bauru tem um grupo bem mais homogêneo.
A líbero Brenda é acima da média. Joga mais que Léia e considero a dominicana superior a Camila Brait e no mínimo no mesmo nível de Fabi, do Rio. É uma jogadora que pode fazer a diferença no fundo.
Bauru agiu correto ao 'limpar' o clube dispensando 80% das jogadoras. Foi o primeiro passo.
O Minas pode ainda reagir mas vai depender da verba. O clube sonha ainda com Jaqueline e Sheilla, ou pelo menos uma delas. Acho improvável.
Pinheiros e Sesi, que um dia brigaram em cima, ficaram bem para trás. Brasília e o valente Rio do Sul ainda mais longe.
Bauru, com ousadia e criatividade, veio para ficar.