Era um Bernardinho mais leve, brincando na zona mista e vendendo bom humor.
A Rússia e principalmente a Itália eram os motivos.
Se a primeira fase foi marcada por tropeços e a real ameaça de eliminação, o caminho se abriu para o BRASIL a partir da classificação.
Sorte? Por que não?
Cruzar com Argentina e Rússia e deixar Polônia, Estados Unidos e Rússia se 'matarem' não foi ruim. O que era bom ficou melhor ainda.
Ver os Estados Unidos, com o jogo na mão, caírem para a Itália era tudo que a comissão técnica mais desejava antes da partida contra a Rússia. Tradicionalmente o jogo do BRASIL não encaixa com o dos norte-americanos. Diferente da Itália.
Os pessimistas de plantão, cobertos de razão, podem lembrar que a Itália venceu o BRASIL na primeira fase por 3 a 1.
O resultado porém é raríssimo na era Bernardinho. Os jogadores, ainda eufóricos, eram mais cautelosos.
Fato é que se pudesse escolher, a Itália seria eleita por unanimidade como adversária na final. E assim aconteceu.