PUBLICIDADE

Foto do(a) blog

O vôlei com conhecimento e independência

Bombardeio de Skowronska e metralhada de Bernardinho no jogo de esconde-esconde no Rio

A segunda vitória consecutiva de Barueri contra o Rio, agora por 3 a 1, teve de tudo.

Por Bruno Voloch
Atualização:

Primeiro o jogo de esconde-esconde dos dois técnicos. Bernardinho e José Roberto Guimarães procurando proteger suas piores passadoras, no caso Maíra de um lado e Kosheleva do outro.

PUBLICIDADE

Só que o cobertor do Rio é curto. Monique passou a ficar mais exposta e sacrificada não rendeu o esperado. Dona de uma personalidade incomum, ainda mais sendo dirigida por Bernardinho, reagiu, assim como no ano passado, quando foi cobrada pelo técnico usando o termo 'metralhada'.

E ela não estava errada, afinal mudou seu estilo de jogo em função da fragilidade da russa no passe.

Só que curiosamente quem deu maior prejuízo não foi Kosheleva e sim Maira que entregou o segundo set ao Rio demonstrando uma instabilidade emocional absurda e comprometedora. Nem a juventude explica tamanha deficiência na recepção.

Mas aí entrou o dedo do técnico, algo que não aconteceu do outro lado.

Publicidade

A entrada da argentina Elina deu um pouco mais de estabilidade ao time. Reforço atrás e regularidade na frente. A substituição de Milka por Vivian foi também determinante para a vitória de Barueri.

 

Isso sem contar com outra atuação magnífica de Skowronska com 30 pontos, melhor estrangeira da Superliga, e o oportunismo de Thaísa na rede.

Bernardinho se viu obrigado a manter Drussyla em quadra. Visivelmente fora de forma e longe dos padrões normais, Drussyla não resolveu mas não pode cobrada e nem responsabilizada por nada.

O Rio, diferente do passado, não tem suportado jogar sob pressão e ao contrário da tradição, quem bate leva de volta. Monique que o diga.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.