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Camila Brait fora e Gabiru na seleção. Como pode?

Há algo errado.

Por Bruno Voloch
Atualização:

As quartas de final da Superliga mostraram, entre outras coisas, a recuperação física e técnica de Camila Brait.

A líbero de Osasco, quis o destino, fez seu melhor desde que retornou às quadras exatamente contra Barueri, de José Roberto Guimarães. Atuação quase que perfeita, como há muito não se via.

 

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Camila, guardadas as devidas proporções, jogou tanto quanto Hooker. Obviamente os números da norte-americana acabam chamando naturalmente mais atenção. Mas os números de Camila não ficam atrás em termos de passe e defesa, fundamentos que fizeram sim a diferença para a classificação de Osasco.

A boa forma da líbero traz de volta a discussão em relação ao não aproveitamento dela na seleção brasileira.

Camila, verdade seja dita, até estava nos planos do técnico, mas disse abertamente que seu ciclo com a camisa do BRASIL tinha encerrado após o corte para a Olimpíada do Rio em 2016.

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A realidade é preocupante e salta aos olhos.

Suelen tem lá suas credenciais, discutíveis, agora Gabiru é indefensável e nada contra a ponteira Gabiru, diga-se de passagem. Ela como ponta joga em qualquer time do BRASIL, Rio inclusive. Talento não falta. Ainda dá tempo de retomar.

Até mesmo Tássia, de Bauru, é superior na função. Natinha idem.

Só que o melhor caminho, deixando a vaidade de lado, seria tentar uma aproximação com Camila Brait. Tentar, o que é quase impossível, fazer a líbero entender que o passado não volta e que as portas estão abertas na seleção. Para isso entretanto, alguém precisaria dar o primeiro passo, e nesse caso a iniciativa teria que partir de José Roberto Guimarães.

Camila, dificilmente irá ceder, mas que ela daria outra cara a seleção, isso daria.

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