Bruno Voloch
09 de março de 2016 | 13h28
Acabou o recreio.
Jogadores e treinadores costumam dizer que agora ‘começa outro campeonato’. Faz sentido.
Sexta-feira, dia 11, é a data marcada para o início dos playoffs da superliga feminina. Como a final será realizada em Brasília, campo neutro, o primeiro lugar não trouxe tantas vantagens assim para o líder Rio.
A maior expectativa gira em torno do encontro entre Rio e Osasco nas semifinais, uma espécie de decisão antecipada da competição.
Ambos ainda terão dois jogos e cerca de 10 dias no máximo antes de se enfrentarem novamente.
Pinheiros e o ‘penetra’ Brasília não incomodam.
No caso do Rio é apenas questão de manter o ritmo. Risco zero.
No caso de Osasco não. É questão de honra, moral e confiança, abalada em parte após o quarto lugar na classificação da primeira fase.
É nesse hora que a tradição e a camisa costumam falar mais alto.
Algumas peças de Osasco não estão rendendo (ainda) o que podem. Mas assim como no caso do Sesi, que jogará contra o Praia, o despertar pode acontecer a qualquer momento.
Não dá para duvidar da capacidade técnica de jogadoras como por exemplo Dani Lins, Adenízia e Camila Brait.
A esperança do exigente torcedor é que o mata-mata mexa com os brios das atletas e mude a postura passiva do time dos últimos jogos.
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