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Caramuru, convidado da CBV, dá calote em lar de idosos: 'Deram prejuízo também para entidade beneficente'

Outra ação na justiça.

Por Bruno Voloch
Atualização:

Outro calote.

Caramuru, convidado da CBV, Confederação Brasileira de Vôlei, não aprontou apenas com jogadores.

 

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O blog recebeu mais uma denúncia envolvendo o clube. Dessa vez a dívida é com uma entidade filantrópica que cuida de idosos na cidade.

O relato é do advogado Ipuran Cury, advogado, empresário e responsável por outra entidade beneficente da cidade.

'Caramuru é uma vergonha para nossa cidade. Como pode esta equipe ser novamente convidada para participar da Superliga? Tenho uma ação judicial, onde represento uma entidade filantrópica sem fins lucrativos, que acolhe e sustenta mais 130 pessoas idosas, entidade esta, que foi lograda, enganada, entre outros adjetivos pelo Caramuru Vôlei. A entidade tem como grande parte de seu sustento, recebimentos de alugueres. Certo dia, no começo de sua estadia em nossa cidade, recebi a visita de um dos coordenadores da equipe que me pediu uma ajuda para alugar 2 apartamentos, onde iriam ficar residindo os atletas da equipe. Consegui baixar o aluguel para um valor que eles solicitaram, para encaixar nas verbas recebidas'.

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O lar conta com 130 idosos.

Ele explica que até hoje não viu a cor do dinheiro:

'Até hoje a entidade não viu nenhum pagamento. Deram prejuízo também para entidade beneficente que necessita daquela verba para tratamento dos seus assistidos. Existe ação judicial, mas não se encontra nada em nome da associação'.

O advogado não poupa críticas aos gestores do projeto:

'São pessoas inescrupulosas que devem para todos os que algum dia, tiveram algum tipo de negócio. Devem para atletas, funcionários, alugueres, restaurante, academia, enfim quase toda a sociedade. Processos trabalhistas existem muitos, que chegam na audiência de conciliação, fazem acordo e simplesmente não cumprem. Uma vergonha para a cidade e para o vôlei nacional. As portas deveriam estar fechadas para pessoas de má índole'.

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A CBV, apesar das denúncias dos atletas, ignorou os relatos dos envolvidos e confirmou Caramuru na Superliga.

 

 

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