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O vôlei com conhecimento e independência

Cartilha para Renan ter vida longa em Taubaté. Chegada dele não empolga torcida.

A contratação de Renan Dal Zotto, diferente do que os dirigentes de Taubaté imaginavam, não causou o impacto que os responsáveis pelo vôlei do clube imaginavam.

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Por Bruno Voloch
Atualização:

Pelo menos entre os torcedores.

É o que se vê nas redes sociais. A chegada do técnico da seleção brasileira é encarada com desconfiança e muita cautela pela torcida.

 

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Mas é preciso dar um voto de confiança ao treinador,  por mais que o passado dele demonstre o contrário. Não foram poucas as vezes que Renan teve nas mãos times de primeira linha e ficou pelo caminho. Ricardo Navajas mesmo, o atual supervisor, cansou de bater nele quando os dois eram adversários nos áureos tempos de Suzano.

Só que era outra época e Renan pode ter evoluído. Por que não?

O que o técnico precisa entender é que Taubaté não é seleção e vice-versa. Se quiser ter vida longa no clube precisará seguir uma extensa cartilha.

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O blog enumerou alguns pontos básicos.

- Nada de panela ou senadores como na seleção.

- Não aproveitar o cargo que tem na seleção para levar vantagem no clube contratando jogadores.

- Ter pulso firme e liderança, diferente da postura praticada na seleção.

- Acabar com a preguiça de Lucão, exigir comprometimento do mesmo e aos poucos minimizar a restrição que ele sofre na cidade.

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- Respeitar as caras mais antigas, ídolos e aqueles que estão há mais tempo no projeto.

- Priorizar Taubaté e não a seleção, afinal é o clube que paga o salário do treinador.

- Trabalhar com 80% da comissão técnica atual sem trazer a patota da seleção. Um profissional de confiança, no máximo, seria o tolerável.

- Aproveitar o conhecimento e a experiência de Ricardo Navajas e tê-lo como aliado e não como inimigo, um dos pecados de Castellani.

 

 

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