Pelo menos entre os torcedores.
É o que se vê nas redes sociais. A chegada do técnico da seleção brasileira é encarada com desconfiança e muita cautela pela torcida.
Mas é preciso dar um voto de confiança ao treinador, por mais que o passado dele demonstre o contrário. Não foram poucas as vezes que Renan teve nas mãos times de primeira linha e ficou pelo caminho. Ricardo Navajas mesmo, o atual supervisor, cansou de bater nele quando os dois eram adversários nos áureos tempos de Suzano.
Só que era outra época e Renan pode ter evoluído. Por que não?
O que o técnico precisa entender é que Taubaté não é seleção e vice-versa. Se quiser ter vida longa no clube precisará seguir uma extensa cartilha.
O blog enumerou alguns pontos básicos.
- Nada de panela ou senadores como na seleção.
- Não aproveitar o cargo que tem na seleção para levar vantagem no clube contratando jogadores.
- Ter pulso firme e liderança, diferente da postura praticada na seleção.
- Acabar com a preguiça de Lucão, exigir comprometimento do mesmo e aos poucos minimizar a restrição que ele sofre na cidade.
- Respeitar as caras mais antigas, ídolos e aqueles que estão há mais tempo no projeto.
- Priorizar Taubaté e não a seleção, afinal é o clube que paga o salário do treinador.
- Trabalhar com 80% da comissão técnica atual sem trazer a patota da seleção. Um profissional de confiança, no máximo, seria o tolerável.
- Aproveitar o conhecimento e a experiência de Ricardo Navajas e tê-lo como aliado e não como inimigo, um dos pecados de Castellani.