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CBV assiste pirâmide invertida e seleção masculina passa 2015 em branco

2015 será mais uma ano em branco para a seleção masculina.

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Por Bruno Voloch
Atualização:

A comissão técnica priorizou a Liga Mundial.

100% de dedicação ao evento-teste para a Olimpíada e mais uma chance de quebrar o longo jejum de títulos dentro de casa.

 Foto: Estadão

Sem Bernardinho suspenso, Rubinho comandou a seleção na maior parte da primeira fase.

O técnico voltou faltando dois jogos para o fim da fase de classificação, perdeu uma das partidas para a Itália e depois cortou Vissoto e Rapha.

O Pan já tinha sido deixado em segundo plano.

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Com Riad e Wallace 'quebrados', a comissão se viu obrigada a chamar Vissoto de volta.

Quis o destino que enquanto a seleção B ganhava fácil da Colômbia, a seleção A era eliminada da Liga Mundial.

Sem alternativas e já em casa, Bernardinho assistiu pela televisão as finais da Liga Mundial e de quebra viu a seleção B cair para Cuba em Toronto, no Canadá, pelo Pan.

 Foto: Estadão

O quadro é preocupante.

Quem dirige o time no Pan é Maurício Motta Paes, profissional que passa período de testes na seleção atendendo convite de Bernardinho.

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Não se discute a capacidade de Paes, desconhecido do grande público e que pode até ser o novo Pep Guardiola do vôlei, mas sim os critérios usados para a escolha e aceitos passivamente pela CBV.

A entidade se cala. Pior. Não cobra. Se omite.

A CBV tem Renan, Paulo Marcio e Rizola na diretoria de seleções e ninguém opina ?

Ser amigo do técnico, como o próprio Mauricio Motta Paes se entitula, é credencial para assumir uma seleção no Pan-Americano ?

Estamos falando do BRASIL.

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O país sempre teve inúmeros treinadores vitoriosos na base como Marcos Lerbach, Percy Oncken entre tantos outros.

Percy Oncken é o técnico da seleção infanto-juvenil masculino que se prepara e vai disputar o mundial da categoria entre 14 a 23 de agosto, na Argentina.

 Foto: Estadão

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Hoje essa conexão com a base é altamente questionada.

Com ou sem Rubinho no Pan, com ou sem Bernardinho por trás, com ou sem 'Pep Guardiola' no banco, a seleção B dificilmente irá manter a hegemonia.

A realidade, por mais que a CBV seja conivente, é que enquanto a França vira realidade, a Polônia saboreia o título mundial, a Rússia muda a comissão técnica, a Itália traz Juantonera, e Sérvia e Estados Unidos se renovam,  o BRASIL assiste e para no tempo.

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