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CBV, 'cega' e 'surda', empurra sujeira para debaixo do tapete

Ninguém sabe, ninguém viu.

Por Bruno Voloch
Atualização:

A CBV, Confederação Brasileira de Vôlei, pagou caro o preço de ser conivente. Perdeu moral e a Superliga, principal competição do país, credibilidade.

O lamentável episódio envolvendo Anésio Leão poderia ter sido evitado se a entidade e os responsáveis pelo campeonato e a arbitragem tivessem agido com rigor e apurado os fatos sem a prepotência habitual.

 Foto: Estadão

Mas não. A CBV deixou correr frouxo e agora se vê obrigada a agir.

Não foi uma, nem duas vezes. Árbitros despreparados, sem autoridade e agora sob suspeita prejudicaram várias equipes ao longo da competição com erros primários.

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Infelizmente a Superliga está manchada.

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O afastamento de Anésio Leão era óbvio. Tinha que sobrar para alguém. A bomba sempre estoura do lado mais fraco.

Isso não exime de forma alguma a irresponsabilidade do árbitro. Não conheço o rapaz e não seria leviano de julgá-lo apenas baseado em cima de imagens. Certo porém é que Anésio foi no mínimo inconsequente e deixou transparecer sim que vibrou com a vitória do Rio.

 Foto: Estadão

Vi que o rapaz andou se defendendo através das redes sociais e digo logo que a justificativa para a comemoração não cola. Anésio se saiu bem com a versão de que apenas estava comemorando a boa atuação na partida. Convenhamos ele poderia ter sido mais discreto. Primeiro dar um tempo, ou seja, não 'comemorar' assim que o Rio fez o ponto de bloqueio. Segundo, que se quisesse mesmo brindar a atuação sem erro dos companheiros, o que não aconteceu, diga-se de passagem, que fizesse no vestiário.

Anésio não é vítima. A CBV apenas se aproveitou da situação para desviar o foco. A entidade, repito, é a grande responsável por todo esse estrago dos árbitros.

Todos, sem exceção, estão sem moral. São covardes. Falta atitude. Bernardinho, não é de hoje, pinta e borda dirigindo o Rio. A FIVB, Federação Internacional de Vôlei, freou o técnico que voltou 'pianinho' após a suspensão.

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Aqui não.

 Foto: Estadão

O máximo que Rogério Espicalsky fez na segunda partida foi dar um cartão amarelo para o treinador. Chega a ser constrangedor. Falta vergonha.

Bernardinho, basta ver as imagens e fazer a leitura labial, ironiza a arbitragem com palavrões quando alguma marcação contraria os interesses do Rio. A postura dele passa pelo crivo da CBV e tem a conivência de Radamés Lattari e Renan Dal Zotto, fieis escudeiros do treinador.

Por essas e outras, sabe quando a CBV irá apurar os fatos que anunciou em nota oficial?

Nunca.

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Bernardinho é apenas um exemplo, ou seja, o mais fácil de ser citado uma vez que o comportamento salta aos olhos de qualquer um. Menos da arbitragem. Cega e surda

Osasco não é santo.

Aliás, não tem santo na Superliga. Osasco apenas correu atrás dos seus direitos.

O campeonato, dependendo do resultado de segunda-feira, pode estar longe do fim.

 

 

 

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