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CBV organiza churrasco, esquece e queima categorias de base em Saquarema

A alta cúpula da CBV, Confederação Brasileira de Vôlei, não parece nem um pouco preocupada com o futuro do esporte no país.

Por Bruno Voloch
Atualização:

Enquanto bancava o lançamento de abertura da Superliga em uma churrascaria na cidade de São Paulo, com a presença inclusive de ex-funcionários, os resultados e  recentes vexames protagonizados pelas categorias de base eram simplesmente ignorados.

 Foto: Estadão

O presidente da entidade, Walter Pitombo Laranjeiras, conhecido como Toroca, apareceu bem nas fotos mas deixou o filme queimado em Saquarema.

Mudou tudo e para pior. A filosofia atual não funciona. Contenção de despesa que custou caro.

 Foto: Estadão

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O BRASIL sempre dominou as categorias de base. No continente era imbatível. Nos campeonatos mundiais era no mínimo vice. Isso acabou.

Acabou porque Toroca exigiu que os treinamentos durassem apenas 1 mês. Antigamente eram 4 meses em Saquarema.

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Acabou porque a atual gestão demitiu inexplicavelmente gente vitoriosa e da competência do hexacampeão mundial Marcos Lerbach, Roberto Tietz, Luizomar de Moura e Antônio Rizola.

O grande erro, o pior deles, talvez tenha sido excluir do quadro de funcionários o ex-supervisor das categorias de base, Helcio Nunan Macedo.

Nunan dizia: 'A filosofia da CBV não é só formar atletas, mas também formar jogadores com um bom caráter'.

Era. Não é mais. Não na atual gestão de Toroca.

 Foto: Estadão

O que a CBV não enxerga é que matando a base está matando aos poucos as peças que José Roberto Guimarães e Bernardinho poderiam lapidar.

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