Bruno Voloch
02 de dezembro de 2020 | 08h12
Quem diria.
Osasco e Flamengo, que um dia foi Rio, acabou se transformando no clássico de um time só.
Há muito tempo não se via tanta superioridade de um dos lados.
3 a 0 sem choro, nem vela.
O desfalques de Valquíria e Lorenne e a suposta falta de ritmo do adversário, diferente do que se imagina, só valorizam a vitória de Osasco que entrou em quadra com a obrigação de vencer e por 3 a 0.
Pressionado sim, tanto que quase deixou escapar um set, mas sem desespero, se recuperou e evitou o que seria considerado um desastre diante do cenário e da fragilidade do Flamengo.
No esporte é assim.
O que fica para a história do confronto é o resultado, independentemente das circunstâncias.
Osasco comprovou o bom momento. Equilibrado, autoestima elevada e confiança.
Jogo em curiosamente o bloqueio, destaque até então na Superliga, menos funcionou. Ataque, passe e principalmente o saque fizeram a diferença.
Roberta, novamente, distribui com eficiência.
A levantadora, o conjunto e a disciplina tática são as marcas de Osasco nesse início de temporada.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.