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O vôlei com conhecimento e independência

Covid x Piso

A segunda onda do coronavírus atingirá o BRASIL em breve.

Por Bruno Voloch
Atualização:

É o que afirmam os especialistas. E não estão errados. Os números na Europa e nos Estados Unidos são alarmantes, mas o pior é o desleixo e relaxamento da maior parte da população brasileira, que de maneira covarde resiste aos cuidados e coloca inocentes em risco.

 

Alguns dos principais clubes europeus sofrem com jogadores contaminados e por enquanto os campeonatos vão resistindo mas quebrando literalmente as tabelas e encaixando como podem as partidas adiadas por motivo de força maior.

E aqui?

Bem, o medo, era a partir de março, mas pelo jeito não irá demorar.

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O blog apurou que os clubes pediram para que os atletas redobrem os cuidados no dia a dia. Há internamente um enorme receio das consequências de uma nova paralisação da Superliga, e aí não só o vôlei, e das relações com os investidores caso a segunda onda se confirme na virada do ano.

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Faz sentido.

E como se não bastasse a gravidade da pandemia, a CBV, Confederação Brasileira de Vôlei, em parceria com o Banco do Brasil, criou paralelamente e desnecessariamente um enorme problema para os clubes ao decidir, sem consultar os envolvidos, mudar as quadras colocando novos pisos, motivo de reclamação de técnicos, árbitros e jogadores, segundo eles pela qualidade ruim.

O risco é grande.

Mas a CBV, pelo histórico da gestão dos 'jênios' deve esperar primeiro alguém se lesionar para então se mexer. Comum.

Os técnicos entretanto, agindo com prudência e inteligência, mudaram a estratégia. Foi o que se viu na segunda rodada. Não por caso, Praia Clube e Osasco usaram várias reservas e rodaram o time nos jogos contra Brasília e Fluminense. Com o risco zero de perder sets, adotaram, não coincidentemente a mesma tática. Certos estão Paulo Coco e Luizomar de Moura.

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O Minas poderia ter ido no mesma linha , mas andou se enrolando com o Pinheiros em casa e vendo a chance de desperdiçar um ponto, jogou quase 100%.

A linha dos técnicos é elogiável. Protegem e administram como podem suas principais peças. Diante da insanidade e falta de conhecimento daqueles que tocam a CBV na atualidade, é o melhor caminho.

Único aliás.

 

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