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Crise passada a limpo: Itália x Zaytsev

Osaka, Japão.

Por Bruno Voloch
Atualização:

A foto é de arquivo.

 Foto: Estadão

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O assunto que domina Osaka é a ausência do craque Ivan Zaytsev.

Ele, que já havia ficado fora do Europeu, não deu as caras por aqui. O jogador foi cortado pelo presidente do Comitê Olímpico Nacional da Itália (CONI), Giovanni Malagò.

Zaytsev tem contrato com a Adidas e se recusou a jogar pela seleção que é patrocinada pela Erreà. Não houve acordo entre as partes e o atleta não abriu mão de usar o material do seu patrocinador.

Pietro Bruno Cattaneo, presidente da federação italiana, andou dizendo, segundo o blog apurou, que Zaytsev teria sido mal orientado no caso.

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O blog conversou com Gianlorenzo Blengini, técnico da seleção.

O treinador não fugiu do tema e disse que no momento é obrigado a pensar no presente:

'Não seria justo comigo e muito menos com os jogadores que estão em Osaka. Vou pensar exclusivamente no grupo que temos hoje. É um tema delicado mas de responsabilidade da federação. Não tenho o que fazer. A Itália chegou atletas jovens e promissores. Se no futuro me entregarem o Zaystev aí voltamos a pauta. Mas hoje não é esse o caminho'.

O líbero Colaci crê no retorno dele:

'A gente espera que as coisas se resolvam. O Zaystev é um cara diferenciado e um dos melhores do mundo. Tenho certeza que ele estará com a Itália no mundial do ano que vem'.

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A Itália ainda respira na Copa dos Campeões. A vitória por 3 a 1 contra o Japão deixou os italianos em terceiro lugar com duas vitórias em 3 jogos. Uma delas contra o BRASIL.

Sair daqui com o título é complicado. A matemática não ajuda. Aliás, a Itália pode é precisar dela. O primeiro passo é torcer contra a seleção brasileira diante dos Estados Unidos. Se os norte-americanos ganharem as chances da Itália crescem.

Seria preciso bater a França no sábado e no domingo, em tese, vencer os Estados Unidos. No confronto direto a Itália seria campeã.

 

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