A pressão para estar na decisão do mundial de clubes era gigante. O patrocinador investiu pesado, não gastou pouco e não é segredo para quem conhece os bastidores que o Sada é um dos mais exigentes em termos de retorno e resultado.
Cobrança não falta.
O Cruzeiro em quadra fez sua parte. E o objetivo foi alcançado com méritos e talvez de uma maneira que nem os próprios dirigentes imaginassem quando decidiram bancar o mundial.
Dois contundentes 3 a 0 no Zenit Kazan, que estava desinteressado no primeiro jogo, mas jogou para valer a semifinal.
O que faltou foi público. Deprimente as imagens do ginásio com boa parte das arquibancadas vazias e não condizentes com o tamanho do evento e a história do Cruzeiro.
Uma decepção.
O Cruzeiro merecia muito mais. A torcida ainda terá mais uma oportunidade de retribuir o esforço da direção e o empenho dos jogadores.
A final contra o Civitanova foi marcada para o início da tarde e nada tem a ver o futebol que lutará para não cair horas depois no Mineirão. O horário é adequado para que o jogo seja exibido e se encaixe na grade da TV italiana.