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O vôlei com conhecimento e independência

Dá gosto ver o Minas

O Minas protagonizou um dos raros momentos de alegria ao combalido vôlei brasileiro.

Por Bruno Voloch
Atualização:

O cenário caótico fora das quadras e a crise envolvendo CBV e Banco do Brasil acabaram ficando em segundo plano. Por algumas horas, é verdade, mas o suficiente para o feito do Minas ser merecidamente registrado.

 

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Na semana que completa 85 anos de vida, o time masculino dirigido por Nery Tambeiro presenteou os associados e dirigentes. Pena que sem público.

A vitória por 3 a 2 em cima do maior rival, o Cruzeiro, mostra que o Minas é um clube diferenciado.

O trabalho de Nery é elogiável. Cara modesto, sabe trabalhar a base, sempre com elencos enxutos e orçamentos inferiores aos concorrentes e seus times são competitivos e disciplinados taticamente.

Taubaté e o próprio Cruzeiro, do ótimo Marcelo Mendez, dificilmente não farão a final da Superliga. O Cruzeiro ainda precisa de ajustes e Alan e os gringos podem render mais.

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Questão de tempo. Quem conhece o dia a dia do Cruzeiro sabe disso.

O Minas entretanto é a terceira força do BRASIL, disparado. Posição que aumenta a responsabilidade e deveria servir para que os patrocinadores olhem para o masculino com o mesmo carinho que cuidam do feminino.

O momento, óbvio, não favorece. Compreensível.

Mas tomara que isso mude no futuro.

Se com o que tem nas mãos atualmente, Nery e o Minas jogam de igual para igual com Cruzeiro e Taubaté, imagine com duas  peças diferenciadas em quadra. Isso tudo sem tirar a essência do clube, formador e jamais deixar de olhar para as categorias de base, marca registrada.

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