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O vôlei com conhecimento e independência

Djalma aprova e reprova. Jogador vence concorrência no Sesc e não vê com bons olhos Leal na seleção brasileira.

O goiano Moreira Jr, como é identificado pela camisa usa no Sesc, é uma das gratas surpresas do time carioca na temporada.

Por Bruno Voloch
Atualização:

Chegou indicado por Giovane Gávio e rapidamente conquistou seu espaço.

 

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Foi titular em boa parte do primeiro turno e apesar da forte concorrência no elenco, como o búlgaro Rosalin Penchev e que em breve terá Maurício Borges de volta, é considerado um dos jogadores mais importante do elenco.

Aos 26 anos, Djalma desembarcou no Rio bem mais experiente do que aquele jogador que passou por Taubaté e Juiz de Fora. As duas temporadas na Itália, onde foi campeão, segundo maior pontuador e eleito melhor ponteiro da A2 pelo Castellana Grotte, valorizaram o atleta que tinha outras propostas do BRASIL mas explica nessa entrevista a opção pelo Sesc.

O tema seleção entrou em pauta e Djalma, claro, sonha em ser chamado. O jogador fala ainda da possível convocação de Leal e  sincero, admite que não vê com bons olhos a convocação do cubano naturalizado.

Como está sendo seu retorno ao vôlei brasileiro?

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Para mim é um momento todo especial esse retorno ao Brasil. Muito bom e gratificante, ainda mais poder atuar e defender um time de ponta como o Sesc. Objetivo óbvio é ser campeão, então esse é meu foco principal.

 

Por que você escolheu o Sesc para jogar no Brasil quando você teve outras propostas de clubes brasileiros?

Porque queria voltar para um time brasileiro com chances reais de ser campeão, caso do Sesc. É uma equipe que visualizei estrutura, crescimento técnico e profissional. Trabalhar com o Giovane também pesou, ou seja, não daria mesmo para recusar e vi que fiz a escolha acertada.

Sua temporada tem sido bastante regular. Você pretende continuar no Sesc?

Olha, tenho sim vontade de continuar no Sesc. Me identifiquei com o grupo, torcida e projeto. Com certeza seria muito bom. Tenho confiança no trabalho da comissão técnica e o mais importante é que senti uma grande evolução na minha carreira.

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Qual a importância de ter jogado o campeonato italiano para sua evolução como jogador?

Fiz 1 ano de Séria A, um campeonato muito difícil e afirmo que é o campeonato mais forte do mundo. Competição de alto nível e para poucos. Foi um privilégio. Não posso esquecer o primeiro ano na Série A2 que também foi uma experiência boa pois é um torneio equilibrado demais e acabei campeão.

 

Como você enxerga a possibilidade da convocação do Leal para a seleção brasileira?

Esse é um assunto bem polêmico. Preciso ser bem sincero e espero que entendam meu ponto de vista. Infelizmente não vejo com bons olhos e não é porque ele é um concorrente direto na minha posição. Só que um país como o BRASIL, gigante e com tantos atletas com sonhos de chegar na seleção brasileira, a entrada de jogadores estrangeiros acaba roubando a vaga e matando o futuro tão sonhado de milhares de jogadores. Acho que se o BRASIL fosse um país pequeno, sem potencial, sem base forte e sem a quantidade suficiente de jogadores para a seleção, aí sim eu estaria estaria de acordo. Mas não é o caso, pelo contrário. Não é essa nossa formação.

E o Djalma, tem direito a sonhar com seleção?

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Claro que sim. Acho que todos atletas merecem sonhar com seleção brasileira, afinal treinamos a vida toda para um dia conseguir chegar lá. Espero um dia alcançar esse objetivo.

 

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