Chegou indicado por Giovane Gávio e rapidamente conquistou seu espaço.
Foi titular em boa parte do primeiro turno e apesar da forte concorrência no elenco, como o búlgaro Rosalin Penchev e que em breve terá Maurício Borges de volta, é considerado um dos jogadores mais importante do elenco.
Aos 26 anos, Djalma desembarcou no Rio bem mais experiente do que aquele jogador que passou por Taubaté e Juiz de Fora. As duas temporadas na Itália, onde foi campeão, segundo maior pontuador e eleito melhor ponteiro da A2 pelo Castellana Grotte, valorizaram o atleta que tinha outras propostas do BRASIL mas explica nessa entrevista a opção pelo Sesc.
O tema seleção entrou em pauta e Djalma, claro, sonha em ser chamado. O jogador fala ainda da possível convocação de Leal e sincero, admite que não vê com bons olhos a convocação do cubano naturalizado.
Como está sendo seu retorno ao vôlei brasileiro?
Para mim é um momento todo especial esse retorno ao Brasil. Muito bom e gratificante, ainda mais poder atuar e defender um time de ponta como o Sesc. Objetivo óbvio é ser campeão, então esse é meu foco principal.
Por que você escolheu o Sesc para jogar no Brasil quando você teve outras propostas de clubes brasileiros?
Porque queria voltar para um time brasileiro com chances reais de ser campeão, caso do Sesc. É uma equipe que visualizei estrutura, crescimento técnico e profissional. Trabalhar com o Giovane também pesou, ou seja, não daria mesmo para recusar e vi que fiz a escolha acertada.
Sua temporada tem sido bastante regular. Você pretende continuar no Sesc?
Olha, tenho sim vontade de continuar no Sesc. Me identifiquei com o grupo, torcida e projeto. Com certeza seria muito bom. Tenho confiança no trabalho da comissão técnica e o mais importante é que senti uma grande evolução na minha carreira.
Qual a importância de ter jogado o campeonato italiano para sua evolução como jogador?
Fiz 1 ano de Séria A, um campeonato muito difícil e afirmo que é o campeonato mais forte do mundo. Competição de alto nível e para poucos. Foi um privilégio. Não posso esquecer o primeiro ano na Série A2 que também foi uma experiência boa pois é um torneio equilibrado demais e acabei campeão.
Como você enxerga a possibilidade da convocação do Leal para a seleção brasileira?
Esse é um assunto bem polêmico. Preciso ser bem sincero e espero que entendam meu ponto de vista. Infelizmente não vejo com bons olhos e não é porque ele é um concorrente direto na minha posição. Só que um país como o BRASIL, gigante e com tantos atletas com sonhos de chegar na seleção brasileira, a entrada de jogadores estrangeiros acaba roubando a vaga e matando o futuro tão sonhado de milhares de jogadores. Acho que se o BRASIL fosse um país pequeno, sem potencial, sem base forte e sem a quantidade suficiente de jogadores para a seleção, aí sim eu estaria estaria de acordo. Mas não é o caso, pelo contrário. Não é essa nossa formação.
E o Djalma, tem direito a sonhar com seleção?
Claro que sim. Acho que todos atletas merecem sonhar com seleção brasileira, afinal treinamos a vida toda para um dia conseguir chegar lá. Espero um dia alcançar esse objetivo.