Ruim dentro de quadra e pior do lado de fora, a seleção brasileira de Renan caiu para uma Holanda desconhecida e recheada de reservas por 3 a 1.
Uma derrota tão surpreendente quanto a vitória na véspera diante da França. E não dá para culpar apenas os jogadores.
A comissão técnica da seleção brasileira foi responsável pelo resultado negativo em Ruse, na Bulgária. É muita tecnologia, fios pendurados por todos os lados, horas de vídeo e pouca informação na prática.
Nada que alcançasse Wouter Ter Maat, Michael Parkinson, Thijs Ter Horst, entre outros.
Inaceitável que ninguém conhecesse os jogadores reservas usados por Gido Vermeulen. É muita incompetência. O mais grave, o que atesta o despreparo dessa comissão, é que essa mesma Holanda veio conhecer o BRASIL há menos de 1 mês e perdeu os 3 amistosos que jogou.
Incrível como nenhum dos caras que assessoram Renan conseguiu ajudar o time em quadra. O time e o próprio Renan, que naturalmente não ajuda.
Insistiu o quanto pode com Douglas Souza, que para variar entregou atrás. Colocou William para a alegria dos atacantes da Holanda que deitaram e rolaram na rede. Viu a seleção perder com Wallace no banco. Insiste, inexplicavelmente, em manter Lucas Loh no banco e usa o jogadora só na fria e gastou munição ao colocar Lipe nitidamente sem condição de jogo.
O descontrole emocional desse grupo é tão grande que Lucão, frio de costume, estava uma pilha no fim do quarto set.
Esse BRASIL que perdeu para a Holanda tem muito mais a cara da seleção de Renan. Não aquele que venceu a França.