O resultado negativo contra as norte-americanas, 3 a 1, comprovou que a seleção brasileira depende muito mais do que imagina de Tandara. Se com ela em quadra as coisas já seriam complicadas, assim como na véspera, que dirá sem a jogadora.
Era preciso ser muito otimista mesmo para achar que Monique iria resolver.
Claro que não.
A oposta do Rio recebeu 21 bolas e rodou 4, aproveitamento de 19%. Até Rosamaria, coitada, reapareceu e entrou na maior fria. O cenário permaneceu inalterado.
Quem entrou bem foi Carol, melhor atacante do BRASIL e aquela com melhor aproveitamento. Superior inclusive aos números de Amanda (sic) que deu os prejuízos básicos no passe, se virou na frente (44%) e segue intocável.
Hoje até deu para entender porque Amanda não saiu. Primeiro porque Gabizinha não voltaria, segundo porque Drussyla já estava em quadra e terceiro porque Rosa acabou sendo usada como oposta. Mas que ninguém se iluda.
Será assim até o fim da VNL.
Mas nem tudo está perdido e a esperança é que as coisas mudem até o mundial do Japão.
Agora, uma coisa é ser obrigado a assistir Amanda como titular, outra é ver Tandara no banco. Não tem cabimento. Não com as opções que hoje José Roberto Guimarães dispõe.
Se a ideia do treinador era testar as duas, o mais lógico seria esperar uma semana e usar Monique e Rosamaria contra as babas Bélgica e Tailândia.
Pelo que se tem falado dos Estados Unidos, admito que esperava muito mais. É um time relativamente renovado mas que chama atenção pela velocidade e versatilidade. Longe de ser imbatível.
Contra o BRASIL, Lauren Gibbemeyer foi a melhor jogadora em quadra.