Tudo dentro do script inicial ainda que o próprio Cruzeiro tenha jogado fora a possibilidade de ser o primeiro campeão invicto.
Falar de mais um título mineiro seria chover no molhado. É sempre importante, e talvez o grande diferencial, ressaltar a responsabilidade e o comprometimento de cada jogador e da comissão técnica.
Ver Wallace jogando contra o Cruzeiro foi o que mais chamou atenção na final. E que frieza do oposto da seleção. Wallace respeitou o adversário, não sentiu a pressão e provou ser um jogador especial. Tão especial quando Evandro contratado para substituí-lo no Cruzeiro.
William e Rapha provaram que são hoje os melhores levantadores em atividade no vôlei brasileiro. Ambos usaram a mesma estratégia, abusaram das jogadas de meio, só que William tinha mais opções nas pontas.
O Cruzeiro foi mais regular. Taubaté foi corajoso. Só que apenas coragem não seria suficiente.
Por tudo que fez na Superliga, Taubaté não merecia deixar o Mineirinho com 3 a 0 nas costas. E assim foi graças a entrada de Japa no lugar de Lucas Loh.
De negativo, para variar, fica o registro do líbero Mário Jr brigando com o próprio companheiro no banco.
De positivo, a arbitragem segura e quase sem erros, algo raro até então. É bem verdade que os jogadores colaboraram para o bom andamento do jogo.
Final pacífica dentro e fora de quadra. Antes e principalmente depois da bola rolar.
Poucas vezes se viu tanto respeito entre os atletas. Bonita e sincera troca de cumprimentos onde prevaleceu Taubaté humildemente reverenciando o Cruzeiro.
E não podia ser diferente. Assim estava escrito desde outubro.