Anderson Rodrigues conseguiu a proeza de perder para Hylmer Dias e consequentemente Bauru para o Fluminense. A derrota por 3 a 1 em casa escancara a falta de comando e decadência técnica do time.
Não há dúvida.
E não existe desculpa para o revés, afinal estavam em quadra praticamente todas as titulares. Se bem que nem o treinador sabe qual é o time titular, que dirá quem está do lado de fora. A ausência de Diouf no início, barrada ou poupada, não justifica a derrota e a postura passiva.
A boa notícia para o torcedor é que o sofrimento, em parte, está perto do fim. O cruzamento com o Rio dá poucas esperanças de sobrevivência na Superliga.
Questão de dias.
A esperança é daqui a uma semana, quando o time já estiver de férias, a diretoria atue com rigor e cobre os resultados que não vieram na temporada. Cobre do técnico que avalizou as contratações. Bauru terá sido eliminado na mesma fase ou nas mesmas circunstâncias que os antecessores de Anderson, ou seja, nas quartas de final.
A diferença é que nunca se investiu tanto.
Boas peças, só que nas mãos erradas.