O contato foi rápido. Rendeu até uma foto no domingo passado. E na quadra.
Maior nome do vôlei mundial, Ting Zhu respondeu rapidamente, curta, e sem ser grossa, 3 perguntas ainda quando quando comemorava a conquista da Copa dos Campeões.
Peguntada se o título apagava a frustração de não ter chegado nem ao pódio em Nanjing, dentro de casa no Grand Prix, Zhu disse:
'Temos que respeitar aqueles que nos vencem também. Mas não existe frustração. Não temos essa mentalidade na China. Treinamos sempre para ganhar de todos os adversários. E eles também, penso eu'.
E como é carregar o status de melhor jogadora do mundo?
'Você que diz isso', diz Zhu.
Prontamente preciso rebater: 'Eu e muita gente, inclusive os técnicos que estão aqui em Nagoya. E não é?'
'É sua opinião. Respeito. Não me considero melhor que ninguém. O vôlei é um esporte coletivo. Posso as vezes ajudar mais e ser a principal pontuadora porque recebo mais bolas. Só que não ganho nada sem a ajuda delas ali (Zhu aponta para as jogadoras) e da comissão técnica'.
Quando ela estava quase saindo faço a última e pergunto quantos troféus de MVP ela tem em casa. Zhu fala:
'É o primeiro. Nunca tinha recebido o prêmio aqui em Nagoya e valendo pela Copa dos Campeões', diz rindo.
E ela tem razão.