Foto do(a) blog

O vôlei com conhecimento e independência

Histórico de lesões e coincidências desafiam o acaso no Praia Clube

A maioria das pessoas tende a desconfiar de coincidências.

PUBLICIDADE

Por Bruno Voloch
Atualização:

No Praia Clube não deveria ser assim. É estranho que a mesma história se repita toda temporada. O time mineiro é o que mais sofre com lesões.

Fernanda Garay não jogou 100% o sul-americano. Pri Daroit idem, ambas com problemas musculares. Isso sem contar com Fawcett que ainda se recupera de um problema no tornozelo, nesse caso fatalidade já que a norte-americana pisou no pé de uma companheira e torceu.

 

Não custa lembrar que o Praia recebeu Monique lesionada do Rio. Ou alguém esquece quanto tempo a jogadora demorou para entrar em quadra?

E Suelen no início da temporada? As costas de Carol?

PUBLICIDADE

Claudinha é outra que teve que ficar parada quando retornou ao clube após passagem rápida por Osasco.

Publicidade

O cenário não justifica de forma alguma a perda do sul-americano, afinal o elenco do Praia é disparado o melhor do BRASIL. O cenário porém, não tem como negar, interfere no resultado final.

Há 2 anos o clube escondeu a grave lesão de Fabiana. A alegação na época era que se tratava de uma 'simples fascite plantar', informação desmentida pelo blog. O caso era bem mais sério. A falta de confiança foi tamanha que a jogadora procurou o médico e o fisioterapeuta da seleção brasileira para ser diagnosticada com segurança e fazer o tratamento adequado.

Uma humilhação pública para os profissionais do Praia. Os responsáveis, claro, se calaram.

Fawcett seria pivô de outra polêmica quando o clube, esbanjando falta de profissionalismo, escondeu a lesão que a atleta tinha na panturrilha. O caso de Fran, para não passar em branco, foi outra fatalidade, quando em janeiro do ano passado rompeu o ligamento do joelho e perdeu a temporada. Não é comum. Não poder ser normal para um clube da grandeza do Praia viver com tantas jogadoras lesionadas e demorar para recuperá-las. Não é preciso ser nenhum expert no assunto para concluir que existe alguma coisa errada no dia a dia. O tema já deveria ter sido investigado pelos responsáveis. Investigado e cobrado. Já passou da hora. Não dá para acreditar numa simples linha cruzada entre preparador físico e departamento médico. Aliás, a sensação é que o Praia não tem departamento médico e sim uma equipe de farmacêuticos.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.