Os times brasileiros, já classificados, tiraram surpreendentemente o pé contra Eczacibasi e Vakifbank, pouparam as titulares e optaram em esconder o jogo para as semifinais.
Atitude discutível e perigosa, mas que deixa no ar uma autoconfiança poucas vezes registrada antes contra as equipes da Turquia.
O mais curioso é que Praia e Minas, pelo que mostraram quando encararam o jogo com seriedade, poderiam ter vencido suas respectivas partidas.
Mas não.
A postura de Praia e Minas evitou primeiro que os dois se cruzassem e ao mesmo tempo evitou que o BRASIL garantisse pelo menos um representante na final do mundial.
Marco Aurélio Motta e Giovanni Guidetti pensaram diferente.
Jogaram 90% com a força máxima. Seguraram uma ou outra jogadora, muito mais pelo que viram do outro lado da quadra, mas não da maneira acintosa como fizeram Paulo Coco e Lavarini.
Não chega a ser menosprezo, o que convenhamos soaria como absurdo. Mas fato é que Paulo Coco, esse descaradamente, e Lavarini, especialmente após a derrota no segundo set, escolheram seus adversários nas semifinais.