E não faltaram coadjuvantes, como Juciely, decisiva no quinto set. 5 pontos de bloqueio, contra nenhum de Mara, que fez falta do outro lado.
É assim.
Pequenos detalhes que resolvem um clássico.
Jogo de primeira linha, com as provocações habituais dentro e fora de quadra. Jogo com respostas aceitáveis de Roberta e Bia e acima das expectativas, pelo condicionamento físico, de Tandara.
Jogo também marcado pela arbitragem de quinta categoria. E quem ri hoje, pode chorar amanhã, afinal ninguém está imune.
A ausência do video challenge escancara o despreparo a fragilidade da arbitragem. Rafael Souza Lino é inseguro, lento, sem critério, sem autoridade e foi dominado pelos técnicos e jogadoras conseguindo desagradar os dois lados.
Jogo que deixa algumas lições e esperanças.
Ficou claro que os dois times ainda buscam entrosamento e vão evoluir na competição. Curiosamente pode ter sido na derrota para o maior rival que Osasco tenha encontrado o caminho, único por sinal.
Bjelica atuando na sua posição de origem como oposta e Ellen na ponta. Não dá para ser diferente, caso contrário o insucesso será inevitável.
O Rio, sabe-se lá como, ainda não tem Drussyla 100%, jogadora fundamental no esquema e imprescindível. E não é indicado pelo histórico de lesões depender apenas de Tandara que reagiu bem no Liberatti.
A questão é saber se a atleta, nitidamente acima do peso, irá aguentar a temporada longa e desgastante. Ainda mais no Rio.