Bruno Voloch
11 de setembro de 2017 | 09h05
Nagoya, Japão.
O ano de 2017 terminou para a seleção brasileira com o segundo lugar aqui no Japão. O saldo foi positivo com 75% de aproveitamento. 3 títulos em 4 possíveis.
Conversei reservadamente com José Roberto Guimarães. O técnico disse estar orgulhoso do que o grupo conquistou durante a temporada:
‘Não foi fácil. Foram muitas mudanças, jogadoras importantes e experientes de fora e essas meninas foram corajosas e a maioria respondeu positivamente. É claro que existes aspectos que podem e serão aprimorados no futuro, mas estou satisfeito pelos resultados independentemente de ter sido primeiro, segundo ou terceiro. Fizemos observações importantes e que serão levadas em conta no futuro’.
Quem mais ganhou pontos com o treinador foi Roberta. Ela fala com orgulho da levantadora:
‘Ela cresceu muito e afirmo que vai fazer uma ótima Superliga. Menina boa de cabeça, interessada, inteligente e que tem ótima leitura de jogo. Ainda tem que aprender muita coisa, mas a evolução dela é inegável. A Roberta soube reagir bem a pressão, teve personalidade e conduziu com maestria esse time durante a temporada’.
Pergunto ao técnico se 2018 será diferente, afinal Dani Lins e Fabíola poderão ser convocadas, diferente do que aconteceu em 2017:
‘Eu trabalho com o presente e hoje é o momento da Roberta. Ela é realidade. Não sei o que vai acontecer daqui para frente. A Roberta mostrou ser capaz. Não seria justo agora falar de quem não está no grupo’.
A conclusão é minha. E simples.
Roberta pode renovar o visto para o Japão. Em 2018 ela volta para jogar seu primeiro mundial pela seleção adulta.
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