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Lazcano, capitã da Argentina, assina com Fluminense: 'Amo o BRASIL e sabia que seria meu destino'

Julieta Lazcano, capitã da seleção da Argentina, está de volta ao vôlei brasileiro.

Por Bruno Voloch
Atualização:

Foi a própria jogadora que confirmou a informação ao blog.

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Lazcano, central de 31 anos, assinou até maio de 2021 com o Fluminense. Experiente, passou a última temporada no Radom da Polônia. Um ano antes vestiu a camisa do Curitiba, onde segundo ela, nasceu a paixão pelo BRASIL.

A atleta soma ainda passagens pela Itália e 6 anos de França.

Nessa entrevista, Lazcano explica como foi a temporada na Polônia, os efeitos de ficar sem jogar 2020 pela seleção, porque decidiu retornar ao BRASIL e revela que pressentiu que jogaria no Fluminense.

Por que você decidiu voltar para o BRASIL?

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Eu decido voltar faz tempo. Ano passado recebi proposta da Polônia muito cedo e logo depois do acerto um clube brasileiro me fez proposta, mas não poderia voltar atrás. Era tarde. A temporada em Curitiba foi marcante. Amo o BRASIL e sabia que seria meu destino. Recebi muito carinho da torcida brasileira e isso me marcou.

 

Como foi sua temporada passada na Polônia?

Minha temporada na Polônia não foi fácil. A gente teve um desgaste enorme na seleção, quase não tivemos tempo de descanso depois que chegamos do Japão quando jogamos 15 partidas na Copa do Mundo quase sem descanso. Cheguei cansada e ainda tive que cuidar de uma lesão no joelho. Não foi fácil a temporada e por fim tivemos o encerramento da competição mais cedo no país por causa da pandemia do coronavírus.

Pode falar da negociação com o Fluminense?

Sim, a gente começou a conversar em maio mas só agora a negociação foi concluída. Eu sempre tive muita vontade de jogar no Fluminense. Lembro que a primeira vez que enfrentei o Fluminense (pelo Curitiba) coloquei na cabeça que um dia jogaria lá. Tenho essa imagem até hoje na minha cabeça. Quando eu recebi a proposta sabia que era meu destino. Tive o pressentimento que voltaria para o BRASIL e jogaria no Fluminense.

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Quando você se apresenta no Rio de Janeiro?

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Me apresento em 10 dias. Ainda tenho que resolver os trâmites burocráticos na Argentina. A situação do coronavírus no país é muito ruim ainda. Fora isso tem a questão da logística porque não temos mais a mesma periodicidade dos voos para o BRASIL.

E como foi ficar 2020 sem jogar pela seleção?

Para a seleção da Argentina não foi bom. Motivação não faltava para a Olimpíada. Mas ficar parte de 2020 sem jogar foi por um lado positivo para mim porque há muito tempo estava sem férias. Paralelamente consegui cuidar do meu joelho algo que não tinha tempo por causa da sequência. Para se ter uma noção foi a única vez em 10 anos que parei e descansei.

Nesse caso, quais são suas condições físicas atualmente?

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A gente tem trabalhado fisicamente, claro outro ritmo. 3, 4 vezes por semana, mas não parei. Fiz fisioterapia, academia e me sinto muito bem para começar a temporada.

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