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O vôlei com conhecimento e independência

Medalhista olímpica, desempregada, pode abandonar as quadras

Campeã pan-americana em Winnipeg em 1999 e medalha de bronze nos jogos olímpicos de Sidney em 2000, Érika Coimbra pode abandonar o vôlei.

Por Bruno Voloch
Atualização:

Aos 35 anos e de férias, a jogadora aproveita a pausa forçada para curtir a família.

 Foto: Estadão

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Érika jogou a última temporada por Brasília. A atleta não esconde que ficou decepcionada e magoada com a postura do clube:

'Me dediquei, fiz sempre o meu melhor, me doei ao máximo ao time. Infelizmente quebrei a mão. Retornei, jamais deixei de cumprir minhas obrigações e não tive o retorno que esperava por parte do clube. Acontece. Infelizmente a vida é assim mesmo'.

Érika disse ao blog que não descarta encerrar a carreira:

'Na verdade se me perguntassem hoje, diria que sim. Ainda tenho muita disposição, estou inteira, voando fisicamente, mas não tenho muitas opções aqui no Brasil. Nesse caso se o cenário não se modificar, a gente para por aqui.'

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 Foto: Estadão

A jogadora no entanto deixa claro que a opção de abandonar o esporte se deve ao fato também de não querer deixar o BRASIL:

'Tenho boas propostas de fora. Não estou nem um pouco disposta a sair do país e enfrentar o frio da Polônia e da Rússia. Como disse, a minha cabeça ainda está no vôlei brasileiro e só irei para a Europa se for convencida e em último caso'.

Érika foi seis vezes campeã brasileira. Ganhou o campeonato em 3 oportunidades pelo Rio, duas com Osasco e uma vez pelo Minas.

 

 

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