Bruno Voloch
26 de novembro de 2019 | 07h58
Demorou, mas Nicola Negro, técnico do Minas, se rendeu ao óbvio.
É verdade que o adversário não serve como parâmetro, mas contra Curitiba o italiano finalmente barrou Deja e escalou Kasiely e Roslandy nas pontas. A norte-americana pode ser boa de grupo, ajuda nos treinamentos, mas sinceramente não tem bola para ser titular do Minas.
Não que com esse formato o Minas mude de patamar, não creio. Mas o time fica muito mais competitivo e redondo. A venezuelana ainda está jogando bem abaixo do que pode render, o que não deixa de ser um bom sinal, porque existe margem de crescimento.
A escalação de Sheilla como titular chegou em boa hora diante do adversário ideal e que não representava risco algum. Situação porém não parece ser definitiva.
Nicola age corretamente nesse caso e quanto mais usar Sheilla melhor será. Com ela em forma e Bruna 100% fisicamente, o técnico deveria pensar na possibilidade de jogar com as duas juntas, deixando Bruna na ponta, o que tornaria o Minas muito mais forte.
Quem segue voando é Thaísa, novamente a melhor em quadra nos 3 a 0 que marcou a despedida antes do mundial de clubes.