E foi.
E o BRASIL não passou, longe de ser aprovado na derrota por 3 a 0.
Resultado doloroso e que expõe velhas e conhecidas deficiências da seleção. Instabilidade emocional, insegurança na recepção, bloqueio inexistente e sistema defensivo abaixo da média.
Para se ter uma noção da fragilidade do saque brasileiro, conseguimos consagrar Anne Buijs. Isso, por si só, explica o nível da atuação do BRASIL.
A Holanda evidentemente teve seus méritos, jogou solta e praticamente sem ser pressionada. Quando esteve em desvantagem na metade do terceiro set, o BRASIL entregou, ou melhor, se entregou.
Além do surpreendente aproveitamento de Biujs, a Holanda contou com Sloetjes inspiradíssima. 25 pontos, exatamente o que Lorenne e Gabizinha fizeram juntas.
Bia e Fabizona não podem sem cobradas. Sem passe, ninguém joga e Macris não é mágica.
Drussyla em quadra do início ao fim e Sheilla nas inversões, ambas ganhando ritmo, foram as coisas mais positivas na derrota por 3 a 0.