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O vôlei com conhecimento e independência

Nova crise à vista após resultado da seletiva em Juiz de Fora

A CBV, Confederação Brasileira de Vôlei, que se prepare. O monstro cresceu, ganhou corpo e se criou.

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Por Bruno Voloch
Atualização:

Juiz de Fora venceu a seletiva e se manteve, dentro de quadra, na elite na Superliga.

A desclassificação de Maringá é uma aberração. O clube é um dos mais estruturados do BRASIL, tem a maior média de público da competição, uma torcida apaixonada e simplesmente fica fora da competição.

 Foto: Estadão

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Não pode.

Maringá dificilmente conseguirá se manter. Segundo o blog apurou, os investidores já tinham se comprometido a continuar apoiando o projeto desde que o time se mantivesse na Superliga. Na segunda divisão não.

O mais curioso é que informações dão conta de que Maringá se propôs a sediar a seletiva, deu garantias e os dirigentes da CBV levaram o torneio para Juiz de Fora sem maiores explicações.

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Seria muita coincidência, se a gente não conhecesse os bastidores, que Juiz de Fora é um dos clubes mais visados para a parceria com o novo time do Rio que será dirigido por Giovane Gávio e com apoio do Sesc e do Senac.

Castro reagiu ao ser informado de que um acordo nos bastidores estaria sendo costurado para a entrada do Botafogo, terceiro colocado. Os responsáveis pelo vôlei do clube carioca dizem que não, talvez não soubessem mesmo, mas o Botafogo seria usado sim na parceria.

Castro diz que jogará a Superliga. Tomara que consiga e está no direito adquirido dentro de quadra.

Juiz de Fora ganhou na bola, mesmo com a força da CBV para levar a seletiva para o local. Com o equilíbrio entre as forças o fator casa pode sim ter sido decisivo. Maringá saiu no prejuízo.

 Foto: Estadão

Jogar para 50, 70 pessoas como aconteceu, não condiz com o vôlei brasileiro bicampeão olímpico.

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Faltou visão, faltou coragem e menos 'amizade' entre os partes que comandam a CBV. Interesses paralelos falam mais alto e Maringá dançou. Logo Maringá que teria casa cheia os 3 dias.

É só mais uma vítima.

A CBV garante que não vai existir convite para a próxima temporada. Será mesmo?

Com tanta gente grande por trás, dinheiro pesado, será que a CBV resiste?

Usar o mesmo CNPJ, no caso de Juiz de Fora, o novo time de Giovane, não pode. Uma parceria sim, jogar com a camisa do time mineiro pode até acontecer, mas os patrocinadores, ligados ao estado do Rio, podem gritar.

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E agora?

Taubaté e Cruzeiro estão de olho e já alertaram o Baka, Ricardo Trade, que se houver manipulação por trás dos panos, pulam foram e largam a Superliga.

E Maringá?

Quem vai apurar os fatos? O que pesou para tirar a seletiva da cidade e levar para Juiz de Fora?

Os próximos acontecimentos vão responder parte dessas questões.

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Certo é que o vôlei brasileiro se aproxima de nova crise e deixa muita gente desempregada por politicagem.

PS: É bom ressaltar que o monstro em questão não é Juiz de Fora. O time fez seu papel e ganhou na bola.

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