Não passou e talvez nem merecesse mesmo estar na final do Sul-Americano. Aliás, não merecia.
A crise financeira envolvendo jogadores, comissão técnica e prefeitura pode não ter influenciado na motivação para o jogo. E o Cruzeiro, pela rivalidade entre os dois clubes, foi o responsável.
Mas o emocional não estava no lugar.
Também pudera.
Só que foi melhor assim.
Uma vitória na semifinal seria como se o grupo aprovasse a falta de ética e conduta irresponsável dos dirigentes que devem 3 meses de salários.
Que ninguém se iluda.
O saque na rede de Petrus no tie-break, no ponto que deu a vaga ao Cruzeiro com 15/13, pode não ter sido uma ação individual e sim coletiva.
O limite exato da dignidade.
A dignidade é intrínseca. Não é concedida - e nem retirada - por ninguém. A dignidade não se vende, nem se perde e nem se presenteia.
Fica a lição.