Bauru não anda. E não vai andar.
Os verdadeiros donos do clube, não a turma do Sesi que insiste em dar as cartas, precisam entender que o problema vai muito além da comissão técnica. Rubinho, o estudioso, não é e não será solução. O que se vê em quadra é exatamente o que Anderson deixou.
A maldita herança e Bauru continua perdendo sua verdadeira identidade.
É perfeitamente compreensível a necessidade de ajuda financeira e de parceiros. O erro foi mudar a filosofia e o que Bauru tinha como essência quando nasceu para o vôlei ainda na Superliga B.
O Sesi nunca teve o compromisso com vitória. Não existe cobrança, vide o que virou o masculino. Ganhar ou perder é indiferente. Filosofia essa que hoje se vê em prática no clube, lamentavelmente.
Salários altíssimos e zero produtividade. Se o time jogasse como grita em quadra, seria campeão mundial. Não teria para ninguém.
Mas não é assim.
Bauru tem um grupo com algumas jogadoras de qualidade, mas sem tática, sem comando e sem liderança. Rubinho, empurrado pelo Sesi, não vai resolver. Não tem iniciativa. Nunca deu certo em anos de masculino. Por que daria no feminino?
Bauru, o antigo, aceitou.
As respostas da troca dos seis por meia dúzia estão aí. Bauru vinha se arrastando, perdendo sets em todos os jogos, até cruzar com o primeiro grande e ser inapelavelmente batido por 3 a 1.
Para se ter uma noção do que se transformou Bauru, teria sido melhor perder por 3 a 0. Evitaria o vexame no quarto set quando caiu por 25/11.