Tão impecável quanto surpreendente. Sim, porque convenhamos que ninguém imaginava um 3 a 0 contra o atual campeão da Superliga, ainda invicto e fora de casa.
Osasco poderia até vencer, como fez, mas o placar chama atenção. A maneira agressiva como o time se comportou, do início ao fim, lembrou os áureos tempos.
Confiança.
Foi de fato uma atuação de gala, liderada pela levantadora Roberta.
Resultado que precisa ser valorizado, afinal não é todo dia que se ganha do Minas.
Taticamente, Osasco fez o melhor jogo da temporada. A preocupação era Thaísa. Para não deixar a central jogar, o saque seria fundamental. E foi. Sem passe, Macris quase não pode usar sua principal jogadora. E olha que Thaísa, apertada, ainda rodou algumas bolas.
Megan não compareceu. Danielle Cuttino esteve irreconhecível, sentido a pressão. Pri Daroit foi exceção. A única das ponteiras.
O Minas, travado, errou demais.
Mérito de Osasco que inteligentemente jogou a responsabilidade para o outro lado. O Minas enfrentou, ou melhor, treinou o bloqueio adversário. Osasco não. Deu para cima e usou as laterais.
Há muito tempo o time não começava uma Superliga dessa forma. 6 jogos, 6 vitórias.
É cedo para dizer que Osasco pode brigar pelo título.
Se continuar evoluindo e manter a humildade com os pés no chão, vai incomodar. O que dá para dizer, por enquanto, é que a campanha, o compromisso e a entrega em quadra das jogadoras resgatam o orgulho de Osasco.