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O vôlei com conhecimento e independência

Ouro e prata em Londres 2012, Rússia muda técnico e admite 'fundo do poço'. BRASIL se desculpa.

Finalistas olímpicos em Londres 2012, BRASIL e Rússia, potências do vôlei mundial, vivem momentos semelhantes.

Por Bruno Voloch
Atualização:

Bernardinho, técnico da seleção, se desculpou pelo fracasso após a eliminação no Rio de Janeiro:

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'Peço desculpas aos torcedores que nos apoiaram tanto nos dois jogos. É duro estar fora de uma semifinal em casa, mas fica a lição que espero que nos fortaleça em vistas dos Jogos Olímpicos de 2016', disse o treinador.

Na Rússia, Vladimir Alekno, técnico campeão olímpico em 2012, está de volta ao comando da seleção.

Alekno substitui Andrey Voronkov que pediu demissão após a péssima campanha na Liga Mundial. A Rússia foi a seleção de pior campanha no primeira divisão e só escapou de jogar o grupo 2 em 2016 por causa da Olimpíada do Rio.

 Foto: Estadão

Com o calendário apertado 12 seleções jogarão o grupo 1 no mesmo sistema do Grand Prix.

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Alekno afirmou em entrevista ao site da Federação russa que o vôlei do país 'chegou ao fundo do poço'.

O treinador irá comandar a Rússia na Copa do Mundo do Japão, entre 8 e 23 de setembro, e depois no campeonato europeu na Itália e Bulgária. A Copa do Mundo classifica os dois primeiros colocados para a Olimpíada.

A boa notícia é que Alekno terá de volta o levantador Sergey Grankin, o central Dmitriy Muserskiy, os opostos Nikolay Pavlov e Maxim Mikhaylov, e o ponta Taras Kthey, capitão em Londres 2012, ou seja, um time totalmente diferente e muito forte.

 Foto: Estadão

Alekno assume a Rússia pela terceira vez.

Humilde e reconhecendo a fase adversa, ele disse ao site da federação:

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"Nós vamos ter que deixar de lado nosso status de campeões olímpicos e esquecer que a Rússia tem tantos títulos e recomeçar. Tudo o que fizemos foi incrível, mas no momento não significa nada. Nosso presente é terrível e de eliminação da Liga Mundial com 11 derrotas em 12 jogos".

Alekno disse que os principais adversários da Rússia serão Itália, EUA, Polônia e Irã.

A Itália já deverá ter o cubano naturalizado italiano Osmany Juantorena em quadra.

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