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Pri Daroit: 'Dá medo e as críticas são pertinentes. O piso está perigoso e não fomos consultadas'

A crise envolvendo a CBV, Confederação Brasileira de Vôlei, e o Banco do Brasil, está aberta.

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Por Bruno Voloch
Atualização:

Conforme o blog divulgou, a entidade responsabilizou o marketing do banco pelos problemas nos novos pisos instalados nas quadras para a temporada 2020/21.

 

Produto de segunda linha, bombardeado pelos clubes, árbitros e jogadores.

O blog conversou com Pri Daroit, que recentemente levantou o estadual mineiro pelo Minas, atual campeão da Superliga. Pri diz que as críticas são pertinentes, alerta para o perigo do piso e o medo de sofrer lesões:

'Ninguém vê onde está molhado'.

Pri finaliza dizendo que as atletas não foram consultadas sobre as mudanças impostas pelo CBV por exigência do Bando do Brasil:

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'Deveríamos até porque somos nós que estamos lá dentro'.

Como vê essa pressão dos clubes, críticas de árbitros e jogadores sobre a questão envolvendo o piso?

Acho que todas as críticas e pressão são pertinentes. É nítido como o piso está perigoso.

Quais são os maiores riscos para os atletas?

Sem dúvida é ter uma lesão seja ela leve ou grave.

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Vocês estão jogando com medo? Desconfortáveis?

Medo dá, claro, especialmente depois de tantos ocorridos.

Por que é tão diferente e ruim esse piso idealizado pelo marketing do Banco do Brasil?

Nós achamos o piso novo super bonito, não sei falar porque ele é tão diferente do piso anterior.

O que vocês comentam no dia a dia entre as jogadoras?

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O que sempre conversamos é do quanto ele está perigoso, que temos que tomar muito cuidado quando alguém cai suada no chão porque não dá pra ver onde está molhado.

Os atletas foram consultados sobre essas mudanças? Se não foram, não deveriam?

Até onde eu sei não fomos. Na minha opinião deveríamos sim ser comunicadas de uma possível mudança, até porque somos nós que estamos lá dentro.

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