Bruno Voloch
21 de maio de 2019 | 07h40
O torcedor que comparecer logo mais ao Nilson Nelson em Brasília não se iluda.
A China que o BRASIL enfrentará na abertura da VNL não tem nada a ver com a poderosa seleção campeã olímpica e terceira colocada no mundial de 2018. Não passa nem perto.
O time que entrará em quadra foi eliminado na primeira fase da tradicional Montreux Volley Masters disputada na semana passada na Suíça e acabou em sexto lugar.
Nenhuma jogadora titular veio ao BRASIL.
Nenhuma.
A China terá um time B para C.
Diante desse cenário desanimador para quem tiver coragem de ir ao ginásio, qualquer resultado que não seja 3 a 0 para o BRASIL pode ser considerado ruim.
Ruim não. Muito ruim.
Pouco importa se a seleção também está em início de temporada, sem ritmo e desfalcada.
José Roberto Guimarães terá em quadra pelo menos 50% do BRASIL que terminou o mundial do Japão no ano passado. Dá e sobra contra essa China completamente desinteressada na primeira rodada e completamente desfigurada.
O que se espera, além dos 3 a 0, é o mínimo de bom senso e que o técnico não insista com determinadas peças que comprovadamente não rendem na seleção. O fracasso no mundial de 2018 deve ter servido para alguma coisa.
A conferir.