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O vôlei com conhecimento e independência

Quem pode e deve pagar a conta no Minas?

Não é possível que os dirigentes do Minas tenham imaginado que com o grupo atual o time poderia repetir o desempenho do mundial passado.

Por Bruno Voloch
Atualização:

Nenhum torcedor esperava nada diferente do que aconteceu na China. O time correu, mostrou disposição, como no jogo contra as reservas do Conegliano, mas falta material nas pontas.

Fato.

 

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O responsável pelas contratações da gloriosa Deja, carinhosamente apelidada de Didi, e da venezuelana Acosta, precisa se explicar, ainda que não seja a pessoa que efetivamente pagará a conta.

Sim, porque é óbvio que a bomba vai estourar no técnico, especialmente se as indicações tiverem partido dele, com o aval do clube, é sempre bom frisar. Essa é uma tradição no Minas que não tem a menor cerimônia em trocar o comando no meio do campeonato, no caso a Superliga.

Seria uma maneira, ou melhor, a única maneira de reparar o erro.

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Um deles, porque mesmo Nicola deixando o clube, até provem o contrário, Deja e Acosta estão sob contrato e não poderiam ser dispensadas. No máximo encostadas.

O Minas deu o tiro certo trazendo Thaísa, hoje a melhor central em atividade no vôlei brasileiro. Sheilla tem talento de sobra e ainda pode dar retorno, mas o processo é lento. Kasiely está sendo uma grata surpresa, mas não é uma jogadora de definição e sim  preparação.

Há quem defenda a continuidade de Nicola e a tese que o mundial não serve como parâmetro, o que faz sentido.

Mas a maioria não pensa assim e os primeiros resultados da temporada, perda do estadual e supercopa e o passeio na China, pesam contra o técnico.

Nenhuma decisão deverá ser tomada do outro lado do mundo.

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Na volta ao BRASIL, terça-feira, dia 10, o tema continuará a ser discutido.

 

 

 

 

 

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