Nenhum torcedor esperava nada diferente do que aconteceu na China. O time correu, mostrou disposição, como no jogo contra as reservas do Conegliano, mas falta material nas pontas.
Fato.
O responsável pelas contratações da gloriosa Deja, carinhosamente apelidada de Didi, e da venezuelana Acosta, precisa se explicar, ainda que não seja a pessoa que efetivamente pagará a conta.
Sim, porque é óbvio que a bomba vai estourar no técnico, especialmente se as indicações tiverem partido dele, com o aval do clube, é sempre bom frisar. Essa é uma tradição no Minas que não tem a menor cerimônia em trocar o comando no meio do campeonato, no caso a Superliga.
Seria uma maneira, ou melhor, a única maneira de reparar o erro.
Um deles, porque mesmo Nicola deixando o clube, até provem o contrário, Deja e Acosta estão sob contrato e não poderiam ser dispensadas. No máximo encostadas.
O Minas deu o tiro certo trazendo Thaísa, hoje a melhor central em atividade no vôlei brasileiro. Sheilla tem talento de sobra e ainda pode dar retorno, mas o processo é lento. Kasiely está sendo uma grata surpresa, mas não é uma jogadora de definição e sim preparação.
Há quem defenda a continuidade de Nicola e a tese que o mundial não serve como parâmetro, o que faz sentido.
Mas a maioria não pensa assim e os primeiros resultados da temporada, perda do estadual e supercopa e o passeio na China, pesam contra o técnico.
Nenhuma decisão deverá ser tomada do outro lado do mundo.
Na volta ao BRASIL, terça-feira, dia 10, o tema continuará a ser discutido.