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O vôlei com conhecimento e independência

Razão x Emoção: o desequilíbrio de Nicola Negro

Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.

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Por Bruno Voloch
Atualização:

Nicola Negro exagerou. Fez um papelão.

O técnico pode até ter razão na reclamação. Segundo ele, Mayany, central de Osasco, saía antes do saque da sua posição (2). Roberta estava na 6 e Tandara na 3.

 

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Ainda que seja, é uma responsabilidade da arbitragem. Os caras são ruins, fracos, não é segredo para ninguém. Mas o que causa certa estranheza é o fato de Mayany passar por essa posição várias vezes no jogo e nem o primeiro, muito menos o segundo, terem percebido.

Se de fato ela errou, seria natural que a irregularidade fosse marcada a partir do escândalo dele no início do segundo set. E Nicola disse claramente que Osasco é reincidente. Recebeu carão vermelho e obviamente gerou mais intranquilidade ao grupo que atravessa dificuldades para o time que já passava aperto pelo bom jogo do adversário.

Nicola erra, de novo, quando fala em vergonha e desmerece Osasco. Choro de perdedor. Importante deixar claro que Osasco não venceu por causa dessa situação. Longe disso.

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O italiano perdeu a linha.

Luizomar, se sentindo desrespeitado, reagiu naturalmente e foi educado até demais.

O episódio lembra o que disse com muita propriedade Renato Portaluppi, técnico do Grêmio. Não são todos, mas alguns técnicos estrangeiros chegam no BRASIL supervalorizados.

A mídia tem uma boa parcela de responsabilidade.

E vale para o vôlei.

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Nicola foi bem recebido, mas não tem currículo melhor que a maioria dos técnicos brasileiros. e muito menos o direito de se achar acima dos demais.

A reclamação, repito, é válida. Direito dele, mas o italiano perdeu a linha e a razão na maneira como agiu.

 

 

 

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