Passar da primeira fase é o maior desafio dos representantes brasileiros na competição. A partir daí o que vier será lucro.
Aparentemente o Vakifbank, da Turquia, desponta como favorito após a conquista da Champions League. O time tem o ótimo Guidetti no banco e jogadoras de altíssimo nível como Kimberly Hill, Milena Rasic, Sloetjes e Ting Zhu.
O maior rival, Eczacibasi, é o atual campeão do mundo.
Acontece que o Eczacibasi chega em crise ao Japão ainda abalado pela eliminação na Champions e o decepcionante quarto lugar no campeonato turco.
O técnico Massimo Barbolini está de saída. Não dá evidentemente para desprezar o talento da sérvia Boskovic, da central Adams, Kosheleva, Larson e a habilidosa levantadora Ognjenovic. Manter o título é a maior motivação do time. Aliás, ganhar o mundial seria a chance de apagar a má impressão deixada na temporada o que pode tornar o Eczacibasi perigoso.
Dínamo Moscou, de Goncharova, adversário do Rio, seria em tese a terceira força entre os europeus. O Volero, capenga e liberando as estrangeiras, fecha a fila e está no grupo de Osasco.
Seriam em tese 4 para duas vagas se levarmos em conta que os turcos irão cumprir o papel.
Os asiáticos, apesar de perigosos, correm por fora. O NEC Red Rockets enfrenta Osasco e tem a competente búlgara Emiliya Nikolova. Esse é o jogo chave para o time brasileiro.
O Rio, por se tratar de uma estreia, não deve subestimar o rápido Hisamitsu. Ambos porém são obrigados a vencer, caso contrário correm o sério de risco de ficarem na primeira fase.
Pesa contra eles ainda o fuso horário e mais de duas semanas sem jogos oficiais.
O cenário antes do mundial é esse o que não significa dizer que o script possa ser alterado durante a competição.
Hoje, o sonho do Rio de igualar o feito histórico de Osasco está tão ou mais distante do bi do time paulista.