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Rio favorito, Osasco em xeque e terceira força em aberto na Superliga Feminina

Difícil entender a escolha da CBV. Um jogo esvaziado, sem atrativos, antecipado da décima primeira rodada e com equipes que dificilmente chegarão aos playoffs irá abrir a temporada da Superliga Feminina.

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Por Bruno Voloch
Atualização:

O penetra Brasília recebe o estreante Valinhos.

O cenário quase não mudou em relação a temporada passada.

 Foto: Estadão

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O Rio, de Bernardinho, é o grande favorito ao título. Será finalista mesmo sem Fofão. A base é fortíssima. Chegaram a levantadora norte-americana Thompson e a oposta Monique.

Osasco se reforçou com a belga Van Hecke, a ponta Suelle e a central Saraelen.Suelle é a única deve ser titular. Osasco tem hoje tem mais opções no banco. A cobrança é grande. Luizomar tem obrigação de fazer o time render e apagar a má impressão deixada. Dani Lins, Ivna, Gabi, Carcaces e Adenízia foram mantidas. No papel a superioridade do Rio é discutível, mas na prática tem sobrado. A volta de Thaísa será fundamental. Sem ela, até uma eventual presença na final fica ameaçada.

A briga pelo terceiro lugar, com Minas, Sesi, Praia Clube e Bauru, é um dos diferenciais em relação a temporada anterior.

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O Minas, trouxe um técnico de ponta. Paulo Coco é do ramo e conhece o esporte. A levantadora Naiane é promissora. Léia irá ajudar muito como líbero. A maior aposta é Tandara, seja como ponta ou oposta. Mari Paraíba será importante no passe e Rosamaria terá a grande chance da carreira. Samara e Carol Gattaz, além da central Mara, são competitivas.

 Foto: Estadão

O Sesi erra e troca dinheiro. Não tem técnico e ficou sem levantadora. Liberar Carol Albuquerque para ficar com Pri Heldes e Carol Leite é inacreditável. As duas não vão dar conta do recado. Fabiana, estrela da cia, irá sofrer e vai atacar pouco na temporada. Sabrina foi uma ótima contratação. Jaqueline, se deixar a vaidade de lado e usar o profissionalismo, pode ajudar. Vai depender do estado de espírito. O resto não resolve.

O Praia Clube joga contra a tradição. Falta camisa. Chegar nas semifinais é a principal meta. Ricardo Picinin tem um elenco interessante nas mãos, mas ficou devendo. Claudinha é uma eterna promessa. Walewska foi a melhor contratação. Jogadora de personalidade e corajosa. Alix Klineman é uma incógnita. Ramirez vive de altos e baixos. Michelle e Natasha não fazem a diferença.

Bauru será um se confirmar Fernanda Garay e outro sem ela. O clube estreia na competição e pode aprontar. Chico dos Santos, se souber trabalhar e tiver paciência, vai fazer o time andar. Ana Tiemi tem potencial de sobra, Fê Isis é uma boa central, Mari Casemiro mostrou qualidades no Sesi e Bruna amadureceu no Rio. Não deve ser um simples coadjuvante.

No terceiro pelotão chegam Pinheiros, São Caetano e Brasília igualados tecnicamente.

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Wagão optou por mudar praticamente todo o elenco do Pinheiros. Sobraram poucas jogadoras em relação ao time sexto colocado. Paula é uma oposta que pode dar certo. Fofinha é talentosa e irá ajudar. Verê tem experiência. Ananda e Juma são levantadoras de futuro. A tendência é o Pinheiros não ir longe essa temporada.

 Foto: Estadão

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Hairton Cabral sempre faz excelentes trabalhos no São Caetano. Sem verba, forma times equilibrados e que dão sempre muito trabalho aos adversários. 2015/16 não será diferente. Soninha irá ajudar nesse processo e foi uma boa escolha. Thasinha agrada, assim como Ana Maria, levantadora. A oposta Lia, livre de pressão, sabe jogar.

O penetra Brasília tem técnico novo. Manu, ex-Minas, assume o time. É um treinador moderno, tem qualidades, mas não é mágico. Macris e Bárbara são as únicas que podem ser chamadas de reforços. Sassá, contratada como líbero, deveria ser atacante diante do atual quadro deficitário de ponteiras. Paula Pequeno ficou e vai garantindo uma ótima aposentadoria.

O Rio do Sul, de Spencer Lee, São Bernardo, de William Carvalho e Valinhos, de André Rosendo, irão brigar em tese apenas para permanecer na elite do vôlei nacional.

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