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Rio, virtual campeão, ganha na bola, na cabeça e no grito

A euforia de Fabi é plenamente justificável. A líbero do Rio sabe o que o décimo primeiro título brasileiro está por vir.

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Por Bruno Voloch
Atualização:
 Foto: Estadão

E foi mais fácil do que se imaginava.

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Dessa vez Osasco não pode reclamar. Aliás, pode sim. Algumas jogadoras simplesmente não compareceram, outras jogaram muito abaixo do que podem e o time voltou a cometer os mesmos erros do segundo jogo.

O Rio não. A escalação de Roberta como titular já era um sinal evidente de que a tarefa de Osasco seria pra lá de complicada.

Vitória conquistada na bola, na raça, no grito e sem polêmica de arbitragem. Um exemplo claro foi a postura de Carol ao gritar na rede diante da gigante e bicampeã olímpica Thaísa no segundo set.

Rio sem medo, corajoso, se impondo e agressivo contra um Osasco acuado, assustado e absolutamente entregue no terceiro set.

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Roberta engoliu Dani Lins. A levantadora da seleção foi novamente imprecisa, errou nas opções e não liderou o grupo como deveria. Dani tem crédito, mas não leu o jogo.

Thaísa, sem passe, não pode jogar. Adeníza idem. Por sinal, a central de Osasco saiu de quadra zerada no bloqueio. Inaceitável.

Gabi foi uma negação. Só as gringas se salvaram. Carcaces e principalmente Lise, que surpreendeu a todos, inclusive a comissão técnica de Osasco.

O Rio se aproveitou da conhecida fragilidade emocional de Osasco e depois do início ruim de primeiro set, ganhou corpo e passou por cima.

 Foto: Estadão

Fabi tomou conta do fundo de quadra e fez o time andar. Natália e Gabi repetiram o bom desempenho do segundo jogo e a maior surpresa ficou por conta de Monique que finalmente teve uma atuação digna de oposta de time grande.

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O Rio foi maduro.

A maior diferença, entre tantas gritantes após a série semifinal, é que o Rio sabe jogar sob pressão. Sabe, gosta e resolve.

Osasco sai de cena como entrou para o terceiro jogo: de cabeça baixa

 Foto: Estadão

 

 

 

 

 

 

 

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