E foi mais fácil do que se imaginava.
Dessa vez Osasco não pode reclamar. Aliás, pode sim. Algumas jogadoras simplesmente não compareceram, outras jogaram muito abaixo do que podem e o time voltou a cometer os mesmos erros do segundo jogo.
O Rio não. A escalação de Roberta como titular já era um sinal evidente de que a tarefa de Osasco seria pra lá de complicada.
Vitória conquistada na bola, na raça, no grito e sem polêmica de arbitragem. Um exemplo claro foi a postura de Carol ao gritar na rede diante da gigante e bicampeã olímpica Thaísa no segundo set.
Rio sem medo, corajoso, se impondo e agressivo contra um Osasco acuado, assustado e absolutamente entregue no terceiro set.
Roberta engoliu Dani Lins. A levantadora da seleção foi novamente imprecisa, errou nas opções e não liderou o grupo como deveria. Dani tem crédito, mas não leu o jogo.
Thaísa, sem passe, não pode jogar. Adeníza idem. Por sinal, a central de Osasco saiu de quadra zerada no bloqueio. Inaceitável.
Gabi foi uma negação. Só as gringas se salvaram. Carcaces e principalmente Lise, que surpreendeu a todos, inclusive a comissão técnica de Osasco.
O Rio se aproveitou da conhecida fragilidade emocional de Osasco e depois do início ruim de primeiro set, ganhou corpo e passou por cima.
Fabi tomou conta do fundo de quadra e fez o time andar. Natália e Gabi repetiram o bom desempenho do segundo jogo e a maior surpresa ficou por conta de Monique que finalmente teve uma atuação digna de oposta de time grande.
O Rio foi maduro.
A maior diferença, entre tantas gritantes após a série semifinal, é que o Rio sabe jogar sob pressão. Sabe, gosta e resolve.
Osasco sai de cena como entrou para o terceiro jogo: de cabeça baixa