A seleção brasileira fez melhor.
Mas não foi por falta de aviso. Bastava comparar a trajetória de BRASIL e Rússia na primeira fase para chegar a conclusão de que a seleção precisaria jogar muito mal para sair de quadra derrotada.
A seleção brasileira nesse caso decepcionou o público.
Ganhou por 3 a 0 com muita tranquilidade. Mas foi bom. As jogadoras foram finalmente testadas e um pouco mais exigidas do que nos jogos anteriores.
A Rússia não resistiu. E nem poderia. O sistema de recepção é o pior apresentado nos últimos anos. Não me lembro de uma seleção russa tão fraca e desprotegida no passe. Nem Kosheleva, muito menos Goncharova, conseguiram resolver na força.
Ainda assim as duas, para variar, foram as que mais pontuaram.
A Rússia não vai longe. E nem merece.
O BRASIL beirou a perfeição. Apenas Fernanda Garay destoou e foi sacada do time no segundo set para a entrada de Jaqueline que acabou sendo mera coadjuvante no ataque.
Sheilla sim, foi muito efetiva e fazia tempo que não jogava tanta bola. O bloqueio foi outro ponto forte da seleção a partir do segundo set.
Dani Lins foi simplesmente impecável.
Uma lucidez impressionante. Atuação de encher os olhos. Dani usou sempre as melhores opções, transformou Sheilla e Natália nas maiores pontuadoras, jogou com o meio quando necessário e driblou o bloqueio pesado da Rússia.
Foi ela a principal responsável pela maiúscula vitória do BRASIL.