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O vôlei com conhecimento e independência

Seleção precisa virar a chave. E rápido.

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Por Bruno Voloch
Atualização:


Bangkok, TAILÂNDIA.

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Ganhar é sempre bom. A conquista do Grand Prix contra os Estados Unidos enche a seleção de moral antes da Olimpíada.

As jogadoras terão folga até a próxima quinta-feira. Descanso justo e merecido depois de quase 1 mês longe de casa e distante da família.

Durante o Grand Prix pude conversar várias vezes com José Roberto Guimarães. O técnico sempre deixou claro que vencer a competição não era o mais importante e sim ver de perto a maioria dos adversários.

 Foto: Estadão

O foco continua sendo os jogos olímpicos.

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Experiente e acostumado com as armadilhas do esporte, o treinador disse que não mudaria o discurso independentemente do resultado na Tailândia. E não mudou.

Ele não está errado.

Seria uma tremenda injustiça não valorizar a conquista do Grand Prix, mas o técnico sabe o que diz. Olimpíada é uma atmosfera completamente diferente. São 4 anos de trabalho para serem jogados em duas semanas.

Válido foi jogar contra a Holanda que tem boas possibilidades de cruzar com o BRASIL nas quartas de final. Mas a realidade no Maracanãzinho será outra. E como.

 Foto: Estadão

China, titular, e a Sérvia, que não estavam aqui em Bangkok, vão estar no Rio. São duas seleções que por coincidência derrotaram o BRASIL no Grand Prix.

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Do jeito que a gente conhece Karch Kiraly apostaria que a derrota irá fazer os Estados Unidos estudarem ainda mais a seleção brasileira. Virou uma obsessão.

A Rússia terá Kosheleva.

O título do Grand Prix teve sabor especial porque o adversário é simplesmente o atual campeão do mundo. Mas a comemoração, pelo menos para o técnico, tem hora e momento para acabar.

Assim que botar os pés no BRASIL o Grand Prix será passado.

É necessário manter os pés no chão e virar a chave. Rápido.

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