Bangkok, TAILÂNDIA.
Ganhar é sempre bom. A conquista do Grand Prix contra os Estados Unidos enche a seleção de moral antes da Olimpíada.
As jogadoras terão folga até a próxima quinta-feira. Descanso justo e merecido depois de quase 1 mês longe de casa e distante da família.
Durante o Grand Prix pude conversar várias vezes com José Roberto Guimarães. O técnico sempre deixou claro que vencer a competição não era o mais importante e sim ver de perto a maioria dos adversários.
O foco continua sendo os jogos olímpicos.
Experiente e acostumado com as armadilhas do esporte, o treinador disse que não mudaria o discurso independentemente do resultado na Tailândia. E não mudou.
Ele não está errado.
Seria uma tremenda injustiça não valorizar a conquista do Grand Prix, mas o técnico sabe o que diz. Olimpíada é uma atmosfera completamente diferente. São 4 anos de trabalho para serem jogados em duas semanas.
Válido foi jogar contra a Holanda que tem boas possibilidades de cruzar com o BRASIL nas quartas de final. Mas a realidade no Maracanãzinho será outra. E como.
China, titular, e a Sérvia, que não estavam aqui em Bangkok, vão estar no Rio. São duas seleções que por coincidência derrotaram o BRASIL no Grand Prix.
Do jeito que a gente conhece Karch Kiraly apostaria que a derrota irá fazer os Estados Unidos estudarem ainda mais a seleção brasileira. Virou uma obsessão.
A Rússia terá Kosheleva.
O título do Grand Prix teve sabor especial porque o adversário é simplesmente o atual campeão do mundo. Mas a comemoração, pelo menos para o técnico, tem hora e momento para acabar.
Assim que botar os pés no BRASIL o Grand Prix será passado.
É necessário manter os pés no chão e virar a chave. Rápido.