O time administrou perigosamente a vantagem conquistada no primeiro jogo, não viu a bola durante o tempo normal, exceção feita ao segundo set, e levou um sonoro 3 a 0.
O Sesi dava impressão de ter o controle da decisão.
Agressivo, manteve o domínio da partida no Golden Set e tudo indicava caminhar para a conquista do título.
Cézar Douglas inteligentemente poupou os titulares no terceiro set. Taubaté equilibrou o set decisivo e não se intimidou com a pequena vantagem do Sesi que comandou o placar.
Lucarelli e Leozão eram as bolas de segurança do corajoso levantador Pedro que teve a dura missão de substituir Rapha lesionado.
Do outro lado Serginho brilhava no fundo como de hábito.
Murilo, que surpreendentemente jogou atacando, errou contra-ataques fundamentais. Theo idem. O Sesi teve inúmeras chances de fechar o Golden Set. Não fez.
Taubaté, que já tinha sido prejudicado pela arbitragem, ganhou moral quando Lipe acertadamente fez o árbitro consultar o fiscal e levar o ponto que havia sido dado erradamente para o Sesi.
Lipe cresceu e resolveu num lindo ace a final após sucessivas trocas de pontos nos ataques.
O Sesi foi corajoso, mas amarga outro vice-campeonato.
Taubaté foi malandro, deixou o adversário roer o osso, ficou com o filé mignon e o bicampeonato paulista.