A ótima fase da polonesa já seria suficiente para indicar o favoritismo de Barueri contra Osasco nas quartas de final. Leve, é verdade.
O fato de ter chegado em quarto lugar, contra a quinta colocação do adversário, é mais um handicap a favor do time dirigido pelo técnico da seleção brasileira, José Roberto Guimarães. Isso sem contar o fator casa. Barueri tem a vantagem de abrir e fechar a série, se necessário, diante do torcedor.
Mas o que pode e deve fazer a diferença é Skowronska.
A jogadora é o ponto de equilíbrio de Barueri. Sem ela, dá para afirmar sem sustos que o time não teria brigado pela terceira posição contra o Rio até a última rodada.
Skowronska provou na Superliga, e os números não mentem, que é melhor que Hooker. Foi contratada sem a mesma pompa, sem o mesmo status e está resolvendo em quadra. Hooker não, ou ainda não.
A norte-americana chegou tarde, para variar, e pode nem ter tido responsabilidade no atraso, mas sua chegada tardia interferiu diretamente no desempenho do time na Superliga e a razão pela perda do título estadual para Bauru.
Veio para resolver e colocar as bolas no chão, mas até agora não resolveu. Está longe daquela Hooker decisiva, que chamava responsabilidade e que deu ao clube o último título da Superliga.
Osasco, é sempre bom lembrar, teve dificuldades para se arrumar depois da perda do patrocinador. Se arrumou, como se diz na gíria, com o que tinha.
A campanha de recuperação no segundo turno é um alento para a fanática torcida, que diga-se de passagem, nunca deixou de acompanhar o time. E agora não será diferente. A diferença é que Osasco entra em quadra pela primeira vez, nas quartas de final, sem ser favorito.