Vergonhosa a decisão de manter o clube na principal competição do país, agora reconhecidamente a Superliga da Pizza, crítica ao vício nacional sobre a impunidade dos crimes cometidos.
Ao desdenharem da crise, Radamés Lattari e Renato D'Avila carimbaram o atestado de despreparo ao negligenciarem as terríveis denúncias e as graves consequências.
Os dirigentes da CBV defecaram na cabeça dos jogadores ao ignorarem os calotes e acordos não cumpridos de Caramuru. Conversa fiada essa de dizer que o regulamento foi cumprido porque os mesmos assinaram o fair play.
E daí?
Onde ficam a moral e a ética?
A conclusão que se chega, entre outras coisas, é que Montes Claros e Taubaté fizeram papel de trouxa. Ribeirão correu para sair com nome limpo sem necessidade.
Pagar ou não pagar, para a CBV, dá o mesmo direito.
O que falta, e não é de hoje, são profissionais respeitados e preparados para os cargos que exercem.
A CBV não tem nem uma coisa, nem outra.
É um bando de aventureiros, acomodados e que caíram de paraquedas. Continuam mandando, talvez por pouco tempo, e sendo merecidamente motivo de chacota entre a maioria esmagadora dos atletas.