Bruno Voloch
19 de março de 2016 | 16h57
Deu saudade de Marcelinho Ramos.
Se já seria difícil ganhar do Sesi completo, imagine sem escalar os melhores jogadores. Pois foi exatamente o que fez Talmo, técnico de Montes Claros.
A opção de não usar Kadu só serviu para facilitar a vida do Sesi. Não que se Kadu jogasse a história seria diferente, mas que a ausência dele entre os titulares foi inexplicável, isso foi. Isso sem contar que Kadu foi o segundo maior pontuador na derrota na Vila Leopoldina.
Vai entender, aliás, melhor nem tentar entender. Melhor esquecer.
Se bem que será difícil. A torcida de Montes Claros não merecia tamanha frustração. 5 mil fanáticos torcedores lotaram o Ginásio Tancredo Neves na expectativa de ver o time reverter a situação e empatar a série.
Só que eles viram outra coisa. Assistiram, assim como o time, passivamente o Sesi passear em quadra e ganhar com enorme facilidade por 3 a 0.
O jogo foi tão tranquilo que Marcos Pacheco, técnico do Sesi, colocou Sidão na roda para brincar.
Montes Claros se despede da competição de maneira melancólica. Time sem postura e que perdeu completamente a identificação desde a saída de Marcelinho.
O Sesi comemora a sobrevida mas está com os dias contados na Superliga.
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