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Tássia, pela coragem e atitude, merece voto de confiança em Osasco

É preciso cuidado e uma boa dose de cautela para não cometer nenhum tipo de injustiça com a líbero Tássia de Osasco.

Por Bruno Voloch
Atualização:

Explico.

Quem acompanha o blog sabe que nunca fui fã da jogadora. Gosto não se discute, certo?

 Foto: Estadão

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Tássia foi duramente criticada nesse espaço na última Superliga quando defendeu o Praia Clube e deixou muito a desejar nos playoffs curiosamente contra Osasco.

O que não dá, e tem gente nas redes sociais usando desse artifício, é fazer comparações. E pior, sem analisar o contexto.

Tássia, queiram ou não, o que também é bem discutível, ganhou o prêmio de melhor recepção da Superliga.

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Mas esse também não é o X da questão.

Tássia caiu de paraquedas em Osasco. Sim, porque ninguém esperava ficar sem Camila Brait no mundial ainda que a gravidez tivesse sido planejada pela atleta e não pelo clube.

Não houve tempo para se planejar, Osasco ficou na mão e Tássia era a única alternativa no mercado. Fato.

O que me parece absolutamente injusto e incoerente é analisar e cobrar Tássia em pleno campeonato mundial.

Tássia quase não treinou com o time, não tem entrosamento, vive outro ambiente, viagem, deslocamento, fuso e além de todos esses fatores se viu diante dos melhores times do mundo.

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Não é pouco.

É necessário enaltecer a coragem de Tássia. Seria muito simples a jogadora aceitar a proposta para jogar em Osasco e dizer que começaria a treinar, assim como as demais que chegarão, em junho. Ou não?

Tássia agarrou a oportunidade que teve sem pensar literalmente nas consequências.

A atitude dá a ela o direito de exigir um voto de confiança do torcedor.

 

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