Explico.
Quem acompanha o blog sabe que nunca fui fã da jogadora. Gosto não se discute, certo?
Tássia foi duramente criticada nesse espaço na última Superliga quando defendeu o Praia Clube e deixou muito a desejar nos playoffs curiosamente contra Osasco.
O que não dá, e tem gente nas redes sociais usando desse artifício, é fazer comparações. E pior, sem analisar o contexto.
Tássia, queiram ou não, o que também é bem discutível, ganhou o prêmio de melhor recepção da Superliga.
Mas esse também não é o X da questão.
Tássia caiu de paraquedas em Osasco. Sim, porque ninguém esperava ficar sem Camila Brait no mundial ainda que a gravidez tivesse sido planejada pela atleta e não pelo clube.
Não houve tempo para se planejar, Osasco ficou na mão e Tássia era a única alternativa no mercado. Fato.
O que me parece absolutamente injusto e incoerente é analisar e cobrar Tássia em pleno campeonato mundial.
Tássia quase não treinou com o time, não tem entrosamento, vive outro ambiente, viagem, deslocamento, fuso e além de todos esses fatores se viu diante dos melhores times do mundo.
Não é pouco.
É necessário enaltecer a coragem de Tássia. Seria muito simples a jogadora aceitar a proposta para jogar em Osasco e dizer que começaria a treinar, assim como as demais que chegarão, em junho. Ou não?
Tássia agarrou a oportunidade que teve sem pensar literalmente nas consequências.
A atitude dá a ela o direito de exigir um voto de confiança do torcedor.