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Todos contra o Rio, ainda mais favorito, na Superliga

12 times e um favorito: Rio de Janeiro.

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Por Bruno Voloch
Atualização:

Assim começa hoje a Superliga feminina com Valinhos x Praia Clube e Bauru x Minas. O cenário para essa temporada é ainda mais favorável para o time comandado por Bernardinho.

A base, o mais importante, foi mantida. Natália saiu e chegou a holandesa Anne Buijs. A brasileira é mais jogadora e deixa saudade. Anne é uma boa aposta, mas está longe de ser realidade. Nas mãos de Bernardinho a tendência é crescer. Não é porém uma garantia que possa dar certo.

 Foto: Estadão

O segundo pelotão é encabeçado por Osasco e Praia Clube. O que falta ao Praia sobre em Osasco. O clube paulista passou por uma grande reformulação, necessária diga-se de passagem, em busca da identidade perdida com tantas estrelas juntas. Esse ano não. Luizomar aposta em Paula e na recuperação de jogadoras como Tandara e Bia. Dani Lins é a líder do time e Camila Brait tem a chance de provar que José Roberto Guimarães fez a escolha errada na Olimpíada. A chegada de Tijana Malesevic será fundamental no sistema de recepção quer cansou de entregar jogo. Ana Bjelica é uma boa opção no banco. Não ser favorito é ótimo para Osasco. Menos peso. A responsabilidade segue a mesma.

 Foto: Estadão

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O Praia não tem tradição e joga contra o fantasma do vice. Chega e não ganha nada. O reforço de Fabiana pode não ser suficiente se o time não mudar a mentalidade. Ricardo Picinin pode e deve ser cobrado. Tem um elenco caro nas mãos e precisa dar resultado.

O terceiro pelotão tem Bauru, Minas e Pinheiros. Gosto muito do time de Bauru. Marcos Kwiek, diferente da temporada anterior, montou e trouxe quem quis e indicou. As dominicanas Brenda e Priscila, se estiver em forma, vão ser imprescindíveis. Juma é promissora, assim como a central Valquíria. Nas pontas o time andou oscilando no estadual e mostrou certa insegurança. Pode surpreender.

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O Minas idem. Hooker é uma incógnita. Se Jaqueline vier o Minas passa para o segundo pelotão. Paulo Coco, assim como o Rio, conseguiu manter a base o que facilita muito o trabalho. Naiane terá mais uma oportunidade de mostrar se virou realidade ou é promessa. Carol e Mara são firmes no meio. Rosamaria é outra que precisa acontecer e Léia representa segurança atrás. Pode surpreender também.

 Foto: Estadão

O Pinheiros fez um bom estadual. Tem um grupo interessante com jogadoras boas de bola como a central Milka e a oposta Bárbara. Paulo de Tarso tem o time nas mãos, mas terá que rever alguns conceitos pata ter sucesso no dia a dia com as meninas. Não é fácil. Dos 3 que estão nesse grupo é o mais fraco, mas ainda assim deve chegar nos playoffs sem sustos.

Sobram duas vagas e 6 times para o pelotão 4 e pelotão 5.

O quarto é formado por Fluminense, Brasília e São Caetano. Campeão estadual, o Fluminense chega com moral. É o único que tem torcida de verdade. Tem um time rodado e bem experiente.

Brasília segue na incansável troca de técnicos. A bola da vez é Anderson, ex-seleção. Andrea, oposta, foi uma ótima contratação. Sozinha porém não vai resolver. A luta será para chegar entre os 8. E não será nada fácil.

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São Caetano está no mesmo nível de Fluminense e Brasília. É uma grupo jovem, comandado pela levantadora Diana e que historicamente sempre dá trabalho. Não creio que seja diferente agora.

 Foto: Estadão

Sesi, Rio do Sul e Valinhos fecham o pelotão 5. Se algum desses times chegar aos playoffs será zebra. Em tese os 3 lutarão contra o rebaixamento.

Rio do Sul é o que tem mais possibilidades de escapar e até beliscar uma vaga entre os 8. Sesi e Valinhos não.

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