Se o principal objetivo era classificar para a fase semifinal, o vôlei brasileiro cumpriu 50% da meta estabelecida. E graças ao Rio, de Bernardinho.
Osasco, campeão mundial em 2012, ficou pelo caminho.
A Turquia, provando supremacia, será finalista novamente, com Vakifbank ou Eczacibasi.
O que faltou para Osasco contra o Volero, sobrou para o Rio diante do Dínamo. Regularidade, coragem e principalmente força no ataque.
A derrota no primeiro set quando abriu 3 pontos na reta final 'matou' Osasco. Se tivesse fechado e teve chance para isso, talvez agora a gente estivesse falando de um cruzamento brasileiro na semifinal.
E não é que a história se repetiu no início do segundo set? Osasco deu a falsa impressão que reagiria e que poderia ganhar por 3 a 1 e ser segundo. Só que parou depois do 8 a 4.
Osasco, apenas com Bjelica no ataque, não resistiu.
Saraelen e Gabi deixaram a desejar. Sentiram a pressão. Tandara fez o dela.
Já sem chances de classificação, Osasco, como era de se esperar, foi presa fácil nas mãos do Volero, poupando titulares, no terceiro set.
A sensação que ficou é que Osasco, assim como o Rio, poderia ter ido mais longe.
No caso de Osasco, tem gente que vai e não deixará saudade. O mundial foi bom por esse aspecto e mostrou ao técnico Luizomar de Moura que duas ou três, escaladas como titulares no Japão, não deram conta do recado.
A esperança do BRASIL agora se limita ao Rio, de Bernardinho. E pelo que jogou contra o Dínamo, dá para derrotar o Volero. Não será nenhuma surpresa ver o Rio na final.
Basta manter a agressividade no saque apresentada contra as russas e regularidade. O Rio em tese precisará jogar mais.
O Volero é uma equipe, enquanto o Dínamo se limita a Goncharova.
Até ganhar o campeonato é um sonho que se tornou possível por causa do encontro dos dois turcos do outro lado.
Se vier o Eczacibasi, o BRASIL pode ter o Rio como campeão pela primeira vez na história.
Se der Vakifbank, será vice de novo.